Caiu o primeiro

Lio Evaristo é o primeiro técnico a cair no Paranaense

Caiu o primeiro técnico no Campeonato Paranaense. O Arapongas anunciou ontem que Lio Evaristo não dirige mais a equipe. Segundo o clube foi feito um acordo amigável com o treinador. A diretoria deve anunciar hoje o nome de Leandro Niehues como o substituto.

Após quatro rodadas, o Arapongas está na lanterna da competição com apenas dois pontos somados. “É um campeonato de tiro curto, não temos muitas opções. Estamos na lanterna e precisamos reagir, por isso estamos sacrificando o Lio Evaristo em busca de uma solução”, admitiu o diretor de futebol do clube, Sidiclei Menezes.

Assim Lio Evaristo foi o primeiro técnico a cair no Estadual de 2014. No ano passado, após quatro rodadas, dois treinadores já haviam sido demitidos – Gassen Youssef, que saiu do Rio Branco logo na segunda rodada, e Zezito, que deixou o Arapongas após quatro jogos. Na jornada seguinte foi a vez de Carlos Nunes se desligar do Nacional de Rolândia. “É a cultura do futebol. É mais fácil trocar o treinador antes de qualquer coisa”, afirmou Menezes.

Lio Evaristo estava no Arapongas desde março de 2013. De lá para cá ele obteve cinco vitórias, quatro empates e nove derrotas. Agora, a missão de recuperar a equipe caberá ao técnico Leandro Niehues. Ontem, a diretoria do Arapongão chegou a um acordo com o treinador, que assinou contrato até o final do Campeonato Paranaense. No final do dia, Sidiclei Menezes já dava como quase certo o acordo. “A preferência é dele. Vamos conversar e buscar definir isso o mais rápido possível. Se nenhum imprevisto acontecer vamos fechar”, garantiu o diretor.

Leandro Niehues tem 40 anos e já treinou o J. Malucelli e o Atlético. A última vez em que exerceu o cargo de treinador foi no Campeonato Paranaense de 2012. No ano passado ele trabalhou como coordenador técnico do Figueirense, clube que conseguiu o acesso da Segunda Divisão para a elite do futebol nacional. “Meu estilo de trabalho é simples e objetivo. Procuro sempre passar ao grupo que não desisto de ninguém, ou seja, enquanto estiver cobrando é porque acredito no atleta. Na prática, tenho meus conceitos e minhas convicções, mas procuro me adaptar à realidade do grupo que tenho à disposição”, declarou, por intermédio da assessoria de imprensa.