Liberdade é uma questão de tempo

O presidente do Grêmio Maringá, Aurélio Almeida, que foi preso em meados de julho deste ano, quando tentava embarcar para a Espanha, no Aeroporto Afonso Penna, pode ser colocado em liberdade ainda esta semana. Ele seria encaminhado ontem, para o Centro de Triagem e Observação (COT), para ser submetido a exames. Aurélio, preso pela Polícia Federal, foi conduzido ao Centro de Triagem em Curitiba porque estava com mandado de prisão decretado por estelionato pela Justiça de Chapecó (SC). Dias depois, o juiz daquela comarca pediu sua remoção, mas ele conseguiu retornar a Curitiba.

O ex-jogador Aurélio Almeida chegou em Maringá em novembro de 2002 para iniciar as negociações de compra do Grêmio. Em poucos dias, ele comprou os direitos de explorar a marca do clube por tempo indeterminado, pagando R$ 190 mil à vista e mais três parcelas de R$ 33 mil, referentes às cotas de televisão do campeonato paranaense.

Junto com ele assumiu o ex-treinador Ernesto Guedes, para ser o braço direito na condução do Galo e o Império Toledo (também de sua propriedade). Mas Guedes ficou pouco tempo na cidade e saiu sem dar muitas explicações. Com a prisão do presidente, a equipe maringaense entrou em decadência, disputando a seletiva e a série C com dificuldades finaceiras. Vários membros da comissão técnica pediram demissão, além de funcionários e jogadores, todos com salários atrasados em até três meses. Para piorar a situação, o clube foi despejado do Estádio Willie Davids, cedido pela Prefeitura Municipal. Ocorre que o empresário cobrava até R$ 3.800,00 por atleta para fazer testes e parte da equipe.

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