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Larghi diz que excesso de mudanças afetou desempenho do Atlético-MG

O técnico Thiago Larghi reconheceu que o Atlético Mineiro teve atuação ruim na derrota por 2 a 0 para o Grêmio, na noite de quarta-feira, em Porto Alegre, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, mas também encontrou justificativas para isso. Na sua avaliação, as diversas mudanças que precisou fazer na escalação afetaram o desempenho da equipe.

Em comparação ao último compromisso antes da pausa no Brasileirão, a formação titular do Atlético-MG teve seis alterações. O treinador não pôde contar com Bremer e Roger Guedes, que deixaram o time, Cazares, que também negocia sua saída, além dos lesionados Adílson e Gustavo Blanco. “A gente teve um desempenho bem abaixo do que se esperava. Faz parte do processo de entrosamento do time, que teve seis mudanças em relação ao jogo contra o Ceará”, afirmou Larghi.

Além disso, o Atlético-MG promoveu as estreias de cinco reforços, casos de José Welison, Chará e Edinho, além de David Terans e Denilson, que entraram durante o confronto. Mas Larghi apontou ser precipitado fazer qualquer avaliação, embora tenha reconhecido que essa “reconstrução” do time pode demorar.

“A gente não pode tomar esse jogo como referência, era a estreia de vários jogadores. Faz parte de um processo de evolução, assim como há quatro, cinco meses atrás a gente precisou remontar a equipe. O processo tem que acontecer de novo, o mais rápido possível”, disse.

O treinador, porém, assegurou que o Atlético-MG pode brigar pelas primeiras posições do Brasileirão. “A gente espera estar entre os seis da Libertadores. É nossa meta estar brigar lá em cima”, comentou.

Derrotado, o Atlético-MG está em terceiro lugar no Brasileirão com 23 pontos, mas ainda pode perder uma posição na conclusão da 13ª rodada. O time voltará a jogar no domingo, quando vai visitar o Palmeiras, no Allianz Parque.

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