Kleina quer jogadores mais empenhados

O técnico Gilson Kleina quer um time identificado com o clube. Este será o tema principal de sua preleção visando o jogo desta noite. O Paraná Clube corre atrás da reabilitação, às 20h30, no Pinheirão, diante do Criciúma. O treinador procurou ficar a preparação da equipe na retomada dos pontos positivos alcançados em jogos dentro de casa. Desta forma, espera impedir que a crise tome conta do grupo, ante o risco iminente de queda para a “zona de rebaixamento”.

“Precisamos deste vínculo dos atletas com as cores do clube”, ressaltou Kleina, que terá pela frente um time coeso e há tempos armado. Porém, o tricolor catarinense também demonstrou oscilações e hoje está apenas da 10.ª colocação (mas com nove pontos de vantagem sobre o Paraná). “Eles têm um grupo forte e uma base que está junto há mais de dois anos. Precisamos ser agressivos, mas com inteligência. Sem afobação”, avisou Gilson, que arma novamente a equipe num 4-4-2, mas com dois meias de criação e dois atacantes.

“Vamos atacar, mas com equilíbrio”, avisou Kleina. Entre as novidades, Gélson Baresi e Galvão voltam à condição de titulares e Beto reaparece na cabeça-de-área. Sem João Vítor e Goiano (suspensos) e Axel (lesionado), o treinador optou pelo retorno do volante, que foi titular na maior parte da competição. “Não é fácil sair do time. Muitas vezes, não fiquei sequer no banco. Mas, continuei trabalhando e esperando uma chance”, comentou o jogador. A diretoria não confirma, mas Beto chegou a figurar em uma lista de dispensas, nestas constantes mutações do elenco paranista, que já teve quase quarenta atletas e hoje conta com 28 jogadores.

No coletivo de ontem à tarde, Kleina chegou a testas algumas variações no setor de criação. Uma delas deixou uma grande interrogação na cabeça do treinador. Wiliam é um jogador versátil, capaz de marcar e criar com eficiência. “Ele é um jogador taticamente perfeito e muito objetivo”, comentou Gilson. Porém, a tendência é que Cristian permaneça no time, pois teve um bom desempenho frente ao Paysandu e, se não brilhou fora de casa, teve contra si o mau rendimento de toda a equipe. Fernando e Marcel também foram testados – nas posições de Gilmar e Canindé, respectivamente -, mas ficam no banco de reservas.

CAMPEONATO BRASILEIRO
21ª Rodada
Horário: 20h30.
Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP)
Assistentes: Marinaldo Silvério (SP) e Maria Eliza Correia Barbosa (SP).
Clima: céu claro e sem possibilidade de cluva.
Temperatura: aproximadamente 14ºC.

Paraná Clube x Criciúma

Paraná
Flávio; Cláudio, Fernando Lombardi, Gélson Baresi e Vicente; Beto, Gilmar, Cristian (Wiliam) e Canindé; Galvão e Sinval. Técnico: Gilson Kleina

Criciúma
Fabiano; Luís Paulo, Gilmar Lima, Ronaldo e Luciano Almeida; Cléber Gaúcho, Geninho, Athos e Fernandinho; Marcos Denner e Vágner Carioca. Técnico: Vágner Benazzi.

Vila? Ninguém confirma

Gisele Rech

O diretor de futebol da FPF, Almir Zanchi, assegurou que nenhum dirigente do Paraná procurou a entidade até agora. E, pela situação da Vila Capanema, o dirigente acha difícil que a diretoria tricolor viabilize a transferência dos mandos de jogo do Pinheirão. “O regulamento é bem claro. A capacidade dos estádios para o Brasileirão deve ser de no mínimo 15 mil torcedores sentados. Até onde sei, a Vila não comporta esse público”, diz Zanchi.

Entretanto, o diretor paranista Luís Carlos Casagrande, o Casinha, disse que o clube já está de posse de um laudo do Corpo de Bombeiros assegurando a capacidade do estádio dentro do regulamento. “A Vila tem capacidade para 15 mil torcedores sentados e 30 mil em casos de shows, devido à utilização do gramado.” Segundo o dirigente, o único gasto do Paraná seria com a tinta para delimitar e numerar os espaços nas arquibancadas, o que deve ter início nos próximos dias.

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