Kléberson ganha chance e faz boa estréia na Copa

As preces da família do atleticano Kléberson foram ouvidas. Não só o paranaense finalmente estreou na Copa do Mundo como se tornou o primeiro jogador de um clube do Estado a ter essa honra, mudou o panorama da terceira partida do Brasil no Mundial e ajudou o time a garantir os 100% de aproveitamento na primeira fase.

Nada que o torne titular absoluto, mas a expectativa é de que ele volte a jogar quanto surgir uma oportunidade e possa chegar na final como titular.

“A gente rezou bastante para ele entrar e agora acho que ele deve continuar”, analisa o pai do jogador, seu Paulo Pereira. Segundo ele, a vibração não poderia ser maior quando viu o filho à beira do gramado para estrear na Copa. “Estou muito orgulhoso dele”, disse.

Mais do que isso. A entrada do atleticano acabou aliviando a família que está acompanhando tudo de Curitiba. “Ele vinha jogando. Por isso, a gente esperava que ele pudesse ser titular, mas a gente tem que entender que o Felipão é meio cabeça dura”, dispara. Independente do gênio do treinador, agora a expectativa é de que o garoto de Ibiporã possa continuar atuando. “Quem sabe agora ele comece a entrar mais vezes no segundo tempo”, espera seu Paulo.

Menos passional, mas também empolgado com a atuação do meia está o preparador físico Eudes Pedro dos Santos. “Ele entrou muito bem, deu mais qualidade ao meio e participou do ataque”, aponta. Para o preparador, Kléberson mudou o jogo que estava se complicando para o Brasil. “Ele deu mais cadência ao time”, continua. Segundo Eudes, o jogador rubro-negro tem tudo para continuar atuando. “Se eu fosse o Felipão, tiraria um dos zagueiros e montaria um meio-de-campo com Gilberto Silva, Kléberson e Ricardinho, mantendo três no ataque”, sugere.

O profissional do Rubro-Negro chegou até a comparar a seleção com o Furacão campeão brasileiro. “A seleção jogou como o Atlético, mas nós tínhamos a vantagem de termos uma zaga boa e um líbero como o Nem”, explica.

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