O nome do meia Kléberson voltou a ser notícia. Só que desta vez não se trata de uma possível negociação. Desta vez, o jogador aparece como “bem de penhora” do Atlético Paranaense em um processo movido pelo América Mineiro, que alega não ter recebido a terceira parcela da compra dos passes de Welington Paulo e Fabrício, no valor de R$ 118 mil, vencida em setembro. A execução de título extrajudicial corre na 2.ª Vara Cível de Curitiba. Como o Rubro-Negro não quitou a dívida nem indicou um bem específico para penhora, o juiz Expedito Reis do Amaral aceitou a indicação da penhora dos direitos federativos de Kléberson. Agora, sob o ponto de vista da justiça, os direitos federativos do jogador podem ir à leilão, caso o Atlético não quite a dívida.
Para o departamento jurídico do Atlético, a indicação não tem fundamento, uma vez que a Lei Pelé, em vigor desde março de 2002, extinguiu o passe. “Hoje o atleta não pode mais pagar por supostas dívidas do clube. Como não há mais passe, o jogador não pode ser indicado para penhora”, esclareceu o assessor jurídico rubro-negro, Gil Justen Santana.
Além de defender essa argumentação, o Rubro-negro já pediu anulação da sentença. O recurso deve ser julgado a partir do dia 7, quando acaba o recesso .