O menino mostrou que é mesmo abusado. Aos 22 minutos do segundo tempo, Roberto Cavalo lançou mão de Kelvin, colocado no lado esquerdo, quase como um ala, já que o Coritiba tinha por ali Rafinha. Com um perfil agudo, o destaque paranista se lançou ao ataque e em duas jogadas quase definiu a vitória tricolor no clássico.

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“Esse é meu jeito de jogar. Procuro sempre ir pra dentro do adversário”, disse Kelvin, 17 anos. O jeito moleque, é verdade, também acaba resultando em contragolpes. Num lance assim, ao tentar passar por três marcadores, obrigou Rodrigo Pimpão a cometer uma falta. Resultado: cartão vermelho para Pimpão. Em outras tantas, porém, Kelvin deixou a zaga coxa atônita.

O novato já pede passagem para ser titular. Sem Pimpão, frente ao Bahia, é quase certo que o técnico dará ao menino a sua primeira oportunidade como titular. Ainda mais diante do frágil desempenho dos demais atacantes do elenco, como William, Somália e Lima. “Estou buscando meu espaço, mas com absoluta tranquilidade. Quem define quem joga é o Cavalo”, finalizou Kelvin, com humildade.

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