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Justiça espanhola marca julgamento de ex-presidente do Barcelona para fevereiro

O juiz da Corte Nacional de Madri julgará, a partir de 25 de fevereiro do ano que vem, Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, Marta Pineda, sua esposa, e outras quatro pessoas por lavar cerca de 20 milhões de euros (cerca de R$ 85,6 milhões) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dos quais o dirigente espanhol ficou com 6,5 milhões de euros (R$ 27,5 milhões).

Rosell enfrenta um pedido de prisão de 11 anos por lavagem de dinheiro e por pertencer a uma organização criminosa, bem como uma multa de 59 milhões de euros (pouco menos de R$ 250 milhões). O julgamento tem a previsão de durar 11 sessões na sede da Corte Nacional, em Madri.

De acordo com fontes da justiça espanhola, o julgamento deverá acontecer de 25 a 28 de fevereiro, de 11 a 14 de março e de 25 a 27 do mesmo mês.

Além de Rosell e sua esposa, Marta Pineda (que enfrenta uma sentença de sete anos de prisão), vão ser julgados o advogado Joan Besolí (10 anos); Shahe Ohanneissian, amigo de Rosell (7 anos); e outros dois “testas de ferro”, Pedro Andres Ramos e Josep Colomer, para quem a Procuradoria pede 8 e 6 anos de prisão, respectivamente.

Para Rosell e Besolí, que estão em prisão preventiva, são atribuídos participação em uma organização criminosa, que lavava cerca de 20 milhões de euros em subornos obtidos pelo ex-presidente da CBF, entre 1989 e 2012, Ricardo Teixeira, cobrados pelos direitos de transmissão de 24 amistosos da seleção brasileira e outros 5 milhões de euros por um contrato de patrocínio com a Nike, fabricante norte-americana de materiais esportivos.

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