Juizado Especial estará no Couto Pereira no clássico

O Atletiba de amanhã terá segurança reforçada e novidades no combate à violência. Às 17h, pouco antes de a bola rolar, o Tribunal de Justiça do Paraná irá inaugurar o posto do Juizado Especial no Couto Pereira.

Dentro e fora do estádio, além do efetivo da Polícia Militar que trabalha normalmente nos clássicos, a segurança terá o reforço de 32 policiais civis do Centro de Operações Especiais (Cope).

A instalação do Juizado Especial nos estádios tem o objetivo de agilizar a abertura de processo criminal contra torcedores violentos. Os detidos serão imediatamente levados à presença de um juiz, indiciados e processados.

Além do juiz, o posto terá representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, como ocorreu no jogo entre Atlético e Paraná Clube, no dia 6 de fevereiro, na Arena da Baixada, quando nenhuma ocorrência foi registrada.

O posto vai atender casos de contravenção num raio de até cinco quilômetros do estádio e começará a funcionar duas horas antes da partida. “A intenção é acabar com a sensação de impunidade, que estimula atitudes violentas”, explica o desembargador Ivan Bortoleto, segundo vice-presidente do TJ e responsável pela supervisão dos Juizados Especiais.

Dentro e fora do estádio, os 32 policiais do Cope estarão trabalhando em conjunto com a PM na prevenção e repressão à violência. Em sete viaturas, eles estarão equipados com escudos e armas não-letais.

“O Cope tem experiência em eventos dessa natureza e está preparado para agir preventivamente e reprimir atos de violência”, diz o delegado-chefe Alexandre Macorin.

A proibição de materiais de torcidas organizadas permanece em vigência. Não poderão entrar no estádio pessoas trajando uniforme ou adereços que contenham símbolos, marcas ou nomes alusivos a organizadas ou grupos semelhantes.

Até ontem, a procura pelos ingressos era pequena. Não foram registradas filas ao redor do Couto Pereira e, na Arena da Baixada, ainda restavam bilhetes à disposição dos atleticanos.