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Jesus diz que aceitou treinar o Flamengo por ‘paixão’ e não questão financeira

O novo técnico do Flamengo, Jorge Jesus, garantiu que a questão financeira não foi determinante para aceitar treinar o time rubro-negro. Segundo o treinador, ele recebeu convites muito mais vantajosos financeiramente de outros clubes da Europa, mas escolheu o Flamengo por “paixão”.

Em uma entrevista de cerca de 12 minutos à Fla TV, Jesus falou sobre o desafio que o espera, como utilizará o período de treinos durante o recesso do Brasileirão para a realização da Copa América, quais são suas ideias e modelos de jogo preferidos e prometeu fazer de tudo para que o Flamengo volte a conquistar títulos importantes.

“Eu não vim treinar o Flamengo por questões financeiras. Por questões financeiras, eu nunca vinha treinar o Flamengo. Tinha na Europa várias equipes que nem se comparam em questão financeira. Vim trabalhar no Flamengo por paixão, por saber que o Flamengo é uma das grandes equipes do mundo”, afirmou.

“Vou fazer tudo que está ao meu alcance, em relação à minha capacidade, para poder transportar o Flamengo a ganhar os títulos que todos os seus adeptos mais desejam. E eu estou ansioso para começar a trabalhar”, completou.

O treinador mostrou sinceridade ao dizer que não esperava treinar o Flamengo, disse ser apaixonado pelo futebol brasileiro, comentou também sobre sua relação com jogadores do Brasil que treinou na Europa e colocou o clube carioca entre os principais do mundo.

“O Flamengo nunca esteve dentro de um leque de equipes que eu pensasse que pudesse treinar, vou falar com toda verdade e sinceridade. Agora, o futebol brasileiro é um futebol que sempre me apaixonou”, declarou. “Na minha adolescência também se falava que as quatro melhores equipes do mundo eram Real Madrid, Barcelona, Boca Juniors e Flamengo. Era o que eu ouvia dizer, que eram as melhores quatro equipes do mundo”.

Jesus tem mantido contato com a comissão técnica flamenguista, mas só começará a treinar o time na parada do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa América. O período reservado apenas para treinos antes da retomada da competição nacional será fundamental, segundo o técnico, para os jogadores entenderem sua metodologia.

“É um período bom. Tenho algum tempo para passar as minhas ideias, como é óbvio. Quem executa são os jogadores, mas as ideias são dos treinadores. Certeza que tenho uma metodologia de treino diferente daquilo que eles estão habituados, então tem de haver uma adaptação, uma aprendizagem, um relacionamento muito grande entre o staff técnico e os jogadores e esse espaço dessas duas semanas ajuda mais, há mais tempo para passar a mensagem”, destacou.

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