Jean Chera, eterna promessa, está fora do Furacão

Sem ao menos estrear com a camisa do Atlético, pode estar chegando ao fim a passagem do atacante Jean Chera – que um dia já foi considerado uma grande promessa do futebol brasileiro – pelo Furacão. O jogador de 17 anos desembarcou com grande badalação no CT do Caju, mas desde sábado passado está com seu contrato encerrado. A tendência é que não renove, o que caracterizaria um mico semelhante ao que passou recentemente o Paraná Clube, quando trouxe o atacante Kérlon – apelidado de Foquinha -, em 2011, e o Coritiba, quando contratou o meio-campo Thiagio Coimbra, filho do craque Zico, em 2005.

Anunciado no início de março como reforço do time sub-23 atleticano, escolhido em 2013 para disputar o Campeonato Paranaense, Jean Chera não agradou e em pouco tempo passou a treinar com a equipe sub-17. Entretanto, a exemplo do que aconteceu em sua passagem pelo Flamengo, em 2012, quando não vingou nas categorias de base da equipe carioca, o jogador também não convenceu no Furacão. Bem diferente de quando chamou a atenção pelo futebol.

Aos 9 anos, Jean Chera chamou a atenção dos dirigentes do Santos depois de ter um vídeo com seus lances publicado no Youtube, em 2005. O Peixe apostou no jogador, e depois de 5 anos, sem grande perspectiva na sequência da carreira do atleta, abriu mão do atacante, que foi parar no Gênoa da Itália, com apenas 15 anos.

Sem grande destaque, Chera voltou ao Brasil no ano passado e foi para as categorias de base do Flamengo. Sem agradar novamente, foi a vez do Atlético apostar, sem sucesso, na contratação da jovem promessa do futebol brasileiro. Sem vínculo com o Furacão, o atacante ainda está no CT do Caju e pode passar a treinar com a equipe sub-23 se tiver seu contrato com o Rubro-Negro renovado. Caso contrário, Jean Chera continuará tentando passar de promessa à realidade do futebol nacional.

Foquinha e Ziquinho

Conhecido como Foquinha, Kérlon, antes de chegar ao Paraná, em janeiro de 2011, havia se destacado no Cruzeiro e atuado pelo Ajax e Internazionale de Milão. Sem nunca jogar uma partida inteira, o atacante pediu dispensa do Tricolor cinco meses depois e atualmente defende o Fujieda MYFC do Japão. Já o filho de Zico chegou a assinar contrato de dois anos com o Coritiba, mas rescindiu quatro meses depois.