Jantar de aniversário une torcida e ídolos

“Vocês imaginem como estaria o restaurante se o Coritiba tivesse vencido o Guarani”. A frase do apresentador (e coxa-branca histórico) Gilberto Fontoura resumiu a euforia que tomou conta do Madalosso na noite de segunda. O jantar comemorativo dos 93 anos do Cori reuniu mais de duas mil pessoas em Santa Felicidade, todas indo ao delírio ao ver os antigos ídolos presentes à festa.

Era uma legião de jogadores, quase todos reunidos em uma única mesa: Rafael, Jairo, André, Vavá, Caxias, Cláudio Marques, Hidalgo, Hélcio, Marinho, Sidney, Aladim, Ronaldo, Pachequinho, Édson Borges, Tóbi. Em nome de todos, Rafael – herói do título brasileiro de 85 – foi o encarregado do discurso. “Estar aqui é maravilhoso, assim como foi defender o Coritiba”, disse.

Como sempre, os momentos da final entre Coritiba e Bangu foram apresentados (com a narração do colunista da Tribuna Vinícius Coelho), e cada um deles sendo saudado efusivamente. Depois, o Conselho Deliberativo homenageou as torcidas organizadas e o presidente Giovani Gionédis, em discurso, reiterou o pedido de apoio ao Coxa S/A, que será lançado nos próximos dias. “Vamos juntos, porque é só assim que vamos salvar o Coritiba”, afirmou.

Confissão

Gionédis falou também sobre os problemas do Cori. “Não fico escondendo a verdade. Estamos com atraso nos salários, mas estamos lutando para acertar tudo isso”, revelou o presidente coxa, que também aproveitou para explicar o porquê de nenhum jogador ou membro da comissão técnica estar presente ao jantar. “Enquanto nós festejamos, eles estão reunidos para ver o que aconteceu com o time. Isso é importante, porque eles estão correndo atrás das soluções que vão classificar o time”, garantiu. O encontro foi na verdade um churrasco, comandado pelo secretário Domingos Moro. (CT)

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