International Board decide na quinta-feira sobre tecnologia na linha do gol

A International Board, órgão que determina as regras do futebol, vai decidir nesta quinta-feira sobre o uso de tecnologia na linha do gol, durante assembleia extraordinária, que acontecerá em Zurique, na Suíça.

No encontro, será apresentado relatório sobre os testes realizados recentemente por várias empresas. A decisão é o primeiro tópico da ordem do dia da assembleia, que ainda divulgará determinação sobre o uso de árbitros adicionais e sobre véus usados por atletas islâmicas.

A confirmação sobre a pauta da próxima reunião da International Board – da qual fazem parte as federações inglesa, escocesa, irlandesa e galesa, além da Fifa – foi feita hoje.

Para a decisão ser tomada, cada uma das entidades britânicas tem um voto, enquanto a entidade presidida por Joseph Blatter tem quatro. Uma proposta é aprovada quando recebe três quartos dos votos dos presentes na reunião. Ou seja, em caso de todas as federações participarem, são precisos nove votos.

A polêmica sobre as bolas que ultrapassam ou não a linha do gol, cresceu durante a Copa do Mundo de 2010, quando os ingleses viram a anulação de um lance de Frank Lampard em que a bola entrou, mas o juiz não viu. Na última Eurocopa, lance semelhante aconteceu dessa vez contra os ingleses, na partida contra a Ucrânia.

Depois dessa última ocorrência, Joseph Blatter deixou claro qual é a decisão da Fifa sobre o assunto: “a tecnologia sobre a linha do gol não é uma possibilidade, é uma necessidade”, escreveu o presidente da entidade em sua conta no “Twitter”, logo após a partida, realizada no dia 20 de junho.

A intenção da Fifa é que o sistema de avaliação garante 100% de certeza e de imediatismo, a cada lance polêmico em uma partida.

A assembleia da International Board, também fará uma revisão nas regras do jogo. Uma mudança provável é a chamada “tripla punição” ao jogador que impedir uma chance clara de gol, irregularmente, com a marcação de pênalti, expulsão e uma partida de suspensão para o infrator. Além disso, haverá debate sobre nova composição do órgão.

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