Em seu primeiro treino no comando da equipe do São Paulo, o técnico interino André Jardine mostrou muita vontade e foi bem mais participativo em comparação a Edgardo Bauza. O treinador gritou e orientou bastante os atletas reservas, já que os titulares ficaram na academia. Wesley foi o único que treinou com o grupo.

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Em um treino tático onde os atletas foram divididos em três times, Jardine elogiou a qualidade dos goleiros com a bola no pé e o treinador protestou quando tentaram dar chutão. “Passe tem que ser fácil de dominar. Não dá para levar a bola à toa, priorizem o chão”, bradou.

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Em um determinado momento da atividade, o treinador disse que os jogadores precisavam “inchar a perna” em cada parte do treino, para ganhar potência. E fez uma nova orientação. “Jogar não pode ser um sofrimento, tem que ser gostoso. Tem que ferrar o cara, ameaçar uma coisa e fazer outra. Tem que driblar! Ninguém desequilibra o jogo? Tem uma hora em que alguém precisa decidir, ser protagonista!”, alertou.

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Apesar da empolgação do treinador, a diretoria acredita que na semana que vem já tem um novo treinador para comandar a equipe. O clube continua priorizando um brasileiro, mas analisa o mercado de fora também.

Em relação ao time para encarar o Santa Cruz, o atacante Gilberto e o lateral-esquerdo Carlinhos estão de volta, recuperados de lesão, mas não tem presença certa no time. Bruno e Cueva, que cumpriram suspensão na última rodada, também podem voltar.