Índia rejeita punição do Comitê Olímpico Internacional

Suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) por organizar uma eleição considerada ilegítima no início do mês, a Associação Olímpica da Índia (IOA, na sigla em inglês) não recuou e segue desafiando a autoridade do órgão internacional. Lalit Bhanot, escolhido como mandatário da federação indiana no pleito do dia 5 de dezembro, tem se correspondido com as confederações locais e pode sofrer sanções mais austeras do COI.

A confusão no esporte olímpico indiano começou com as eleições no início de dezembro, quando Bhanot, que passou 11 meses na prisão em 2011 acusado de corrupção, surgiu como candidato único. Imediatamente, o COI considerou o pleito inválido, alegando que a medida visava a proteger o processo eleitoral da IOA de interferências políticas.

Mesmo com a punição do COI, que proíbe atletas indianos de participarem de eventos internacionais e suspende a verba destinada à Associação Olímpica, Lalit Bhanot tem se comunicado oficialmente com a Federação Nacional de Esportes do país, de olho nas próximas competições continentais, como os Jogos Asiáticos Indoor de Artes Marciais.

“Essas ações ilegais que claramente violam todas as ordens oficiais do COI estão agravando a situação da IOA”, disse Christophe De Kepper, diretor-geral do COI.

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