Nada fica definido. Esta foi a principal decisão do encontro de ontem entre o presidente Onaireves Moura e alguns diretores da FPF, que iria determinar o novo integrante da Série Ouro do Estadual. Operário, Império Toledo, Engenheiro Beltrão e Cascavel querem a vaga, mas até mesmo a ?ressurreição? do União Bandeirante não está descartada. Só em 13 de dezembro a FPF define quem disputa o Paranaense.
O adiamento do anúncio passa pela situação do União. No dia seguinte à assinatura do ofício em que a diretoria abria mão da vaga na Série Ouro em razão de dificuldades financeiras, o clube ganhou nova chance de se recuperar. A próxima sexta-feira, dia 9, é último prazo para o time alavancar os recursos que o permitam disputar o torneio. Ontem, o presidente Benê Ferraz e o diretor Nelson Santos não atenderam telefonemas.
Além disso, a Federação vai esperar o julgamento do recurso do Engenheiro Beltrão, marcado para o próxima dia 12, no TJD. Como o clube do Centro-Oeste pleiteia no TJD e na Justiça Comum uma vaga na Série Ouro, sua inclusão encerraria a pendenga jurídica e afastaria a hipótese de aumento no número de disputantes.
Apesar do impasse, o anúncio da desistência do União atraiu postulantes à vaga. O presidente do Operário, Silvio Cosmoski, e o diretor Alencar Rios reuniram-se ontem com Onaireves Moura na tentativa de voltar à elite. ?Como o regulamento do Paranaense não define o substituto, entendemos que a FPF pode convidar quem quiser. E o Operário merece disputar o Estadual pela tradição e força de sua torcida?, falou Cosmoski.
Já o Cascavel alega que foi o terceiro da Série Prata, e o Engenheiro Beltrão mandou ofício à FPF lembrando que foi o último colocado da chave do União no Estadual-2005, e que por isso deve ser reconduzido à elite. Outro candidato é o Império do Futebol, time de melhor campanha entre os rebaixados no último torneio.