Indefinição marca retorno no Palmeiras

Que o primeiro dia de trabalho do Palmeiras não seja um indício do que vai ocorrer em 2003. É a esperança dos torcedores, que já estão cansados das gozações dos rivais. O elenco se reapresentou com os mesmos problemas da temporada anterior, a pior da história do clube: indefinições, indefinições e mais indefinições. E o técnico Jair Picerni, que teve o primeiro contato com o grupo, sentiu que vai ter um trabalhão para não acabar do mesmo jeito que seu antecessor Levir Culpi, rebaixado e demitido. “Deu para sentir que o time precisa de uns três ou quatro reforços. Vamos ter muito trabalho.”

O treinador espera contar com cerca de 26 jogadores e, por enquanto, em condições de fazer parte da equipe profissional tem apenas 20. Por isso, torce para que a Copa São Paulo de Juniores lhe dê algum bom presente. Caso contrário…

O atacante Vágner é um dos que serão promovidos dos juniores. O mesmo deve ocorrer com o zagueiro Glauber. Mas a comissão técnica sabe que não poderá só contar com a sorte. “O que aconteceu com o Santos, com os Meninos da Vila, é uma vez ou outra”, reconheceu Picerni.

Picerni entregou uma lista de reforços para o presidente Mustafá Contursi e a prioridade é a contratação de um lateral-esquerdo. Até agora, porém, só o zagueiro Índio e o meia Adãozinho – apresentados à imprensa ontem chegaram. Isso significa que a delegação vai para Pouso Alegre-MG, na segunda-feira, para a pré-temporada, sem um grupo definido para o Paulista e a Copa do Brasil.

O zagueiro Alexandre, que foi mal no Brasileiro, nem apareceu e será negociado. O volante Flávio e o meia Juninho também devem sair do cube. Claudecir e Magrão voltaram, mas ainda não têm a permanência garantida.

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