Histórias inesquecíveis do clássico Atletiba

O Atlético ainda vivia a magia do reformado Joaquim Américo, fazia apenas dois meses do título do Estadual, em cima do Coritiba, e o clássico na Copa João Havelange (dia 20 de agosto de 2000) colocava frente a frente equipes, em situações opostas.

Enquanto o Rubro-Negro vinha de um bom início na competição e vislumbrava a classificação para as finais, o Alviverde tentava engrenar, mas sem grandes preocupações, porque ninguém iria cair para a 2.ª divisão.

Mas clássico é clássico e a rivalidade falou mais alto. Favorito, o Furacão estreava o folclórico atacante peruano Abel Lobatón, mas quem brilhou mesmo foi o meia Alexandre. Ele comandou a equipe coxa, que não se assustou com a pressão da torcida da casa, no Caldeirão, e colocou o Atlético na roda.

O resultado não foi muito bem assimilado pelo time da Baixada, tanto que o meia Luizinho Vieira, que entrou ainda no 1.º tempo e não produziu muito, foi dispensado após a partida, através da imprensa, pelo então presidente Ademir Adur.