O presidente da Federação Equatoriana de Futebol (FEF), Carlos Villacís, confirmou nesta quarta-feira que o colombiano Hernán Dario Gómez, de 62 anos, será o novo técnico da seleção do país. Na opinião do mandatário da entidade ele chega para resolver os problemas do time, que não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo da Rússia.

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“Se não contatássemos neste momento a comissão técnica seria uma irresponsabilidade. Outros países já contrataram seus técnicos e estão há meses trabalhando. Já temos que começar a pensar nos próximos compromissos do Equador”, afirmou em entrevista coletiva de imprensa realizada em Guayaquil.

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Gómez assume a seleção a seis meses de novas eleições da FEF, marcadas para janeiro do próximo ano. O treinador não acredita que corre o risco de ser demitido com um novo mandatário e pretende cumprir o contrato garantindo a equipe na Copa do Mundo do Catar de 2022. Outra missão importante será conseguir um bom desempenho na Copa América de 2019.

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“Os dirigentes da FEF tiveram muitas conversas. Também conversei com gente muito importante do país e do futebol. Sinto um apoio total em todos os aspectos”, disse o novo treinador da seleção. Ele ainda acrescentou que pretende manter a “ordem e a disciplina” na equipe e que a partir daí começará o processo em que estarão presentes “os jogadores que queiram realmente atuar pela seleção”.

Gómez também pediu paciência aos torcedores, que ficaram mal acostumados com a classificação para três Copas do Mundo neste século (Japão-2002, Alemanha-2006 e Brasil-2014). E admitiu que ultimamente a equipe enfrentou altos e baixos. “Vamos ter um pouco mais de humildade”, disse.

O treinador comandará pela segunda vez a seleção equatoriana – a primeira passagem aconteceu entre 1999 e 2004. O último trabalho dele foi com o Panamá, onde esteve à frente desde 2014 e teve como grande feito a inédita classificação para uma Copa do Mundo. Os panamenhos disputaram o Mundial da Rússia e deixaram a competição na primeira fase após três derrotas: para Bélgica (3 a 0), Inglaterra (6 a 1) e Tunísia (2 a 1).