Heriberto define grupo atleticano

O Atlético já tem a sua segunda lista de dispensa na temporada 2003. Ontem, o técnico Heriberto da Cunha definiu os 25 jogadores que ficarão para a disputa do campeonato paranaense. Outros nove atletas que também estão no grupo, aguardarão negociações para saberem onde irão atuar. O treinador não quis revelar o nome desses jogadores para não taxá-los de “dispensados” e não prejudicar possíveis transferências.

“A partir de amanhã, vamos trabalhar com um grupo de 25”, explicou. O técnico só não quis adiantar os nomes de quem está fora dos planos para esta temporada. “Já passei (os nomes) para o Maculan e ele vai conversar individualmente com cada jogador para ver as possíveis negociações e fica ruim sair que esses jogadores estão sendo dispensados”, pondera.

Segundo Heriberto, esta degola para reduzir o grupo para apenas 25, na verdade, é uma opção de trabalho do profissional. E, a partir dos treinos de hoje, ficará claro quem são os que não serão aproveitados no estadual. O primeiro a confirmar a saída é o meia Marcelinho, que nem vinha mais treinando com o restante do grupo. Ele foi emprestado ao Avaí depois de ter disputado duas temporadas pelo arqui-rival Figueirense.

“Reforço”

Enquanto vai trabalhando com o que tem e vendo negados os pedidos de contratações, o técnico rubro-negro poderá ganhar um jogador pentacampeão. Os dirigentes atleticanos estão reiterando que, se não sair nenhuma negociação envolvendo o meia Kléberson, ele ficará à disposição do treinador para a disputa do estadual. “Ele só não joga no sábado porque está fora de forma”, dispara o presidente Mário Celso Petraglia. O dirigente diz que continua esperando uma nova proposta do Leeds, mas considera difícil essa possibilidade a poucos dias do encerramento das inscrições nos campeonato europeus.

Cléber já ganhou a galera

O goleiro Cléber está cada vez mais ganhando a confiança dos dirigentes e da torcida rubro-negra. Em dois jogos-treinos, o prata-da-casa defendeu dois pênaltis, fez boas defesas e está refazendo a idéia do técnico Heriberto da Cunha de pedir a contratação de um goleiro experiente. Com muita personalidade, ele contou à Tribuna que, se vier um jogador para a posição, vai brigar pela camisa número 1.

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– Esses jogos serviram para vocês mostrar para o treinador que você tem condição de ser o titular?

Cléber

– Com certeza, esses jogos foram muito importantes, não só para mim como para todos que estão aí. Foram dois testes muito bons e do nível que a gente vai pegar no campeonato. Espero dar o resultado que o Atlético merece, não só eu, mas todos e espero ter um grande ano pela frente, ao contrário do que foi em 2002.

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– Você se considera preparado para assumir essa responsabilidade?

Cléber

– Me considero porque todos estão passando muita confiança para mim. Não só o professor Ricardo Pinto (preparador de goleiros) como todos que estão aqui no CT estão me dando muita confiança. Não é muito fácil substituir o Flávio, que foi um grande ídolo no Atlético, e, eu tenho certeza, que posso ter um grande resultado aqui como todos que estão subindo agora.

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– O que o Ricardo fala para você?

Cléber

– Ele sempre me dá conselhos. Eu vejo o Ricardo não só como um treinador, mas como um amigo. Passa muitos conselhos sobre as bolas perigosas que vêm para o gol e, como ele foi um grande goleiro, tem experiência e passa tudo isso para mim.

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– E se vier um goleiro mais experiente, vai ter briga pela posição?

Cléber

– Ele vem, mas vem brigando por posição. Se vier, vai ser mais a somar para o grupo. Vai ter amizade igual, mas volto a frisar, que ele vem para brigar pela posição.

Conselho aprova contas de 2001

O Conselho Deliberativo do Atlético aprovou a pauta da primeira reunião realizada na nova gestão. Foram discutidas as contas do exercício de 2001 e uma autorização para a diretoria conceder garantias a terceiros. O encontro aconteceu sexta à noite na Arena.

Segundo o presidente do rubro-negro, Mário Celso Petraglia, a reunião foi muito produtiva apesar da pressa na convocação dos conselheiros. “Foi muito objetiva, muito produtiva, foi marcada para a sexta-feira porque nós tínhamos um compromisso e nós precisávamos que o conselho referendasse e ratificasse as decisões que o conselho gestor tinha tomado”, destacou. Segundo ele, todas essas decisões foram aprovadas por unanimidade.

O dirigente não quis entrar em detalhe a respeito do curioso item II, que dava poder à direção de conceder garantias a terceiros. “Era uma negociação que o clube fez e que precisava de garantias. Não é parceria, não é operação de empréstimo”, explicou Petraglia.

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