Handebol festeja feito histórico

Depois de deixar a Rússia com a sétima colocação do campeonato mundial na bagagem, as jogadoras e comissão técnica da seleção brasileira de handebol já conseguem assimilar o que representa estar entre as melhores do mundo, a principal colocação do Brasil em todos os tempos. Das 16 jogadoras da delegação brasileira, sete chegaram ao Brasil na manhã de segunda-feira, já que as demais atuam na Europa.

Rio de Janeiro (Ag. Placar) -A armadora Fabiana Kuestner, do Adeblu, não esquece o feito histórico obtido em São Petersburgo, Rússia. ?Não dá para parar de pensar em tudo que aconteceu. Chegamos no Brasil e todos vieram nos parabenizar pelo que conseguimos, isso é muito bom, saber que de alguma forma pudemos valorizar a modalidade?, disse a jogadora, antes de analisar o que de melhor a equipe fez na competição.

?No mundial usamos aquilo que temos de melhor que é a defesa forte e o contra-ataque em velocidade. Outro fator determinante foi a união do grupo, nunca vi coisa igual, todas as jogadoras conversavam muito durante os jogos. E, também, uma tentando corrigir as falhas da outra e todas com o único objetivo de defender o Brasil da melhor forma possível?, disse.

Outra jogadora que está muito feliz com o sucesso brasileiro na Rússia é a pivô Daniela Piedade, que defende o Hypo Nõe, da Áustria, país que o Brasil eliminou na primeira fase.

?Antes de viajar para o mundial, a imprensa aqui dizia que seria muito complicado para a Áustria e para o Brasil passar da primeira fase. Com a nossa vitória sobre elas e a nossa classificação, ficaram todos de boca aberta e não param de nos elogiar?, disse a jogadora que já está na Áustria e passa a impressão dos europeus com o resultado brasileiro.

?Todos aqui estão surpresos com o nosso resultado. Dizem que o que conseguimos é resultado da soma de um trabalho de qualidade com garra e vontade. Cada dia recebo parabéns pela sétima posição e não tenho dúvidas que isso abrirá muitas portas para as outras brasileiras na Europa?, disse a jogadora.

Para Daniela, o comando do técnico espanhol Juan Oliver Coronado tem uma contribuição enorme no atual momento da seleção. ?Conseguimos manter o ritmo em boa parte do mundial, isso antes não era possível. Não mudou apenas na parte tática, mas também no emocional. Ele deixou a equipe com mais confiança, tratando as jogadoras como profissionais e adultas, cada uma com a sua responsabilidade. O grupo se uniu e o resultado todos conhecem?, concluiu.

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