Guarani encara a dura realidade do descenso

O técnico Jair Picerni não sabe mais qual é a saída para interromper a série de derrotas que colocou o Guarani até na lista de clubes ameaçados pelo rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Depois de perder para o Vitória por 3 a 1 na quarta-feira, o time de Campinas somou a 6.ª derrota seguida na competição.

A solução apresentada, desde o início da má fase, é a determinação e vontade para vencer. “Quem joga para empatar, acaba perdendo”, costuma dizer Picerni. O Guarani caiu diante de cinco clubes paulistas: Palmeiras (4 a 2), São Paulo (2 a 1), Portuguesa (2 a 0), Ponte Preta (4 a 2) e Santos (2 a 0). Agora, perdeu para o Vitória e no domingo, em Campinas, enfrenta o Bahia, pensando em somar três pontos para se livrar matematicamente do descenso.

Com 28 pontos, o Guarani passou muitas rodadas no grupo de elite, entre os que teriam chances de passar à segunda fase. Mas, de repente, se vê em situação inversa. “É difícil explicar mas infelizmente vamos lutar agora contra outro objetivo. Mas vamos conseguir sair dessa”, assegura o técnico.

Há 10 anos o Guarani não perdia tanto em campeonatos nacionais. A atual seqüência de derrotas é a mais longa desde o Brasileiro de 1992, quando o time acumulou derrotas em cinco rodadas seguidas, logo no início da competição. O time, na época perdeu para Cruzeiro, Flamengo, Náutico, Santos e Sport.

A reação poderá vir diante do Bahia, neste domingo, no Brinco de Ouro, pela 27.ª rodada. Para este jogo, Picerni poderá contar com Otacílio, absolvido pelo Tribunal de Justiça da CBF, em julgamento polêmico ocorrido no Rio de Janeiro, terça-feira. O jogador correu o risco até de ser suspenso por 360 dias por agressão ao árbitro. Em caso semelhante, Leandro Guerreiro pegou 60 dias de punição e não atuará mais nesta temporada.

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