Grêmio eliminado na marca da cal

O Grêmio desperdiçou a oportunidade de proporcionar a primeira final brasileira numa Copa Libertadores de América, ao perder nos pênaltis para o Olímpia, do Paraguai, por 5 a 4, ontem à noite, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Depois de vencer no tempo regulamentar por um a zero, gol de Zinho, a decisão foi para as cobranças de penalidades, que terminou tumultuada graças à decisão do árbitro Daniel Gimenez, da Argentina, que mandou repetir uma cobrança. Ele alegou que o goleiro Eduardo Martini se mexeu na cobrança de Caballero. Com isso, a decisão será entre São Caetano e Olímpia, com o primeiro jogo no Paraguai.

O jogo foi bem disputado no tempo regulamentar, com o Grêmio melhor durante os dois tempos. O único gol foi marcado por Zinho, aos 44 minutos da primeira etapa. Na segunda, apesar da expulsão de um jogador paraguaio, o Grêmio pressionou o tempo todo, de tal forma que o adversário só chegou em duas oportunidades ao gol de Martini.

O pior estava por vir. Eduardo Martini defendeu a cobrança de Caballero, mas o árbitro argentino mandou repetir a cobrança, promovendo a invasão da diretoria gremista em campo e uma paralisação de mais de 10 minutos. Depois da promessa de segurança da Brigada Militar, o Olímpia bateu o quinto e marcou. Rodrigo Fabri já havia desperdiçado uma cobrança pelo Grêmio.

Na partida de ida, em Assunção, o Olímpia havia vencido os gaúchos por 3 a 2. O trio de arbitragem só conseguiu chegar aos vestiários com muita proteção policial, diante da revolta da torcida e jogadores do representante brasileiro.

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