O Atlético está criando tendência. Pioneiro no uso de grama sintética em seu estádio, o Rubro-Negro inspirou outros clubes a procurarem este tipo de revestimento. Com a liberação do uso do gramado artificial pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em fevereiro outros clubes têm demonstrado interesse no material.

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“O Atlético conseguiu quebrar esse paradigma, enquanto outros clubes ainda tiveram uma certa resistência. Os clubes têm mostrado mais interesse. Hoje, tem uma procura grande de clubes da Série A, da Série B e até mesmo alguns da Série C, não só para as arenas como para os centros de treinamento”, revelou Rogério Garcia, um dos sócios da GV Group, que gerencia os gramados sintéticos do Furacão.

O Vitória também já possui um gramado sintético, mas em seu Centro de Treinamentos, em Salvador. Já o instalar o piso artificial no estádio na Fonte Nova.

Palmeiras

Em São Paulo, é o Palmeiras que está estudando a possibilidade de instalar o revestimento na Arena Allianz Parque. O interesse teria surgido depois do teste realizado na última rodada do Campeonato Brasileiro, quando o time enfrentou o Furacão.

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No ano passado, no entanto, a efervescência em torno da grama sintética foi freada por um levante liderado por Eurico Miranda, então presidente do Vasco. Além do clube carioca, 14 times da Série A se juntarem e pediram a proibição do gramado sintético no Brasileirão.

Para Garcia, a movimentação atrasou as negociaçãos. Agora, isto começa a ser revertido, apesar da constante curiosidade sobre as mudanças técnicas causadas pelo piso durante os jogos.

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“Dentro da nossa cultura brasileira é um pouco complicado a aceitação desse tipo de piso. A Fifa fez uma série de testes que também faz na grama natural. A bola rola, a velocidade da bola e a absorção de impacto têm o mesmo comportamento no gramado natural e no sintético”, concluiu.