Goleiro mexicano conta como foi preso nos Estados Unidos

O goleiro e capitão da seleção mexicana, Oswaldo Sánchez, considerou "tosca e rara" a sua prisão nos Estados Unidos, após amistoso contra o Peru no último domingo.

Sánchez foi preso na madrugada de domingo para segunda no hotel onde a seleção estava concentrada. O motivo: perturbação à ordem pública. O jogador saiu da delegacia duas horas depois, após pagar fiança de US$ 1 mil.

"Vou contar a vocês a verdade, para que não haja rumores, nem mentiras", declarou o goleiro à imprensa.

"Depois da partida, pedi permissão a Chucho (apelido do técnico interino Jesús Ramírez, que dará lugar ao sueco Sven-Goran Eriksson) para sair com a minha esposa e festejar o campeonato do Santos (seu time no México) e a vitória da seleção [por 4 a 0 sobre o Peru]", explicou.

"Voltando para o hotel, eram duas ou três da manhã, encontrei-me com alguns companheiros que estavam escutando música. A segurança pediu para a gente abaixar o volume, o que erradamente não fizemos", comentou.

Então, "chegou a polícia. Tentei defender meus companheiros, mas a polícia jogou gás lacrimogêneo e eu fui preso como um delinqüente".

Sánchez disse que o acidente foi "engraçado, porque sou uma pessoa limpa". 

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