O Atlético já utilizou 32 jogadores em 2006, tem três para estrear, mas ainda vai correr atrás de mais gente para melhorar o elenco. Na avaliação do técnico Givanildo de Oliveira, apesar do excesso de contingente no CT do Caju, algumas posições estão carentes. Para ele, enquanto o ataque tem muitas opções, a zaga, a cabeça de área e a lateral esquerda precisam ser reforçadas. Por enquanto, nenhum nome foi ventilado, mas o fim dos estaduais e até dos campeonatos europeus deverá facilitar as contratações.
"Nós não conversamos ainda, até porque eu falei com o doutor Mário (Celso Petraglia, presidente do conselho deliberativo rubro-negro) faz uns cinco dias, mas isso é uma coisa que não deixa de passar na minha cabeça, nem na dele", aponta o treinador. Para ele, é preciso ter muita tranqüilidade na hora de buscar as peças que estão faltando. "Nós já temos bastante gente na frente, temos oito centroavantes e essa situação é boa", compara.
No entanto, em outros setores, Givanildo trabalha com pouca gente. "Se você for olhar, nós temos quatro volantes (Alan Bahia, Erandir, Bruno Lança e Cristian), quatro zagueiros (Danilo, Paulo André, Alex e João Leonardo), temos dois laterais do lado direito (Jancarlos e Carlos Alberto), do lado esquerdo você está carente porque temos dois machucados (Moreno vem jogando e Ivan e Michel Bastos estão no departamento médico)", argumenta.
Pela análise do treinador, a prioridade é a zaga e a lateral esquerda. Na defesa, Danilo e Paulo André estão atuando e são titulares. O ex-júnior Alex ainda é só uma promessa e João Leonardo teve poucas chances. Na lateral esquerda, o problema é médico.
Nomes, por enquanto, nenhum. Os assessores executivos Borba Filho e Antônio Carletto Sobrinho estão na garimpagem. O primeiro mantém contatos internacionais pela América Latina e o segundo vasculha o interior de São Paulo e o Nordeste. Da Europa, pode sobrar alguém, dependendo das ofertas realizadas por empresários ligados à cúpula rubro-negra.