Após oito anos vivendo em Brasília muitas vezes como um cônsul do Paraná Clube na capital federal, Giovani Linke é peça-chave na nova organização do clube. Na condição de superintendente geral, ele assume a “pasta” que até então pertencia a Celso Bittencourt, um dos idealizadores destas mudanças administrativas. “Confio nesta diretoria e acredito que o clube necessitava desse avanço, colocando mais pessoas na mesa de discussões e fazendo com que esse colegiado defina os rumos do Paraná”, disse Linke.

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Com larga experiência na administração de uma instituição financeira federal, Giovani vê como um grande desafio e um grande prazer atuar diretamente no resgate econômico do Tricolor. “A balança financeira está desequilibrada. Isso atrapalha diretamente no futebol, onde não conseguimos competir com igualdade com os maiores rivais, no Estadual ou na Série B”, comentou Giovani. “Precisamos aumentar arrecadação e reduzir despesas internas. E isso não significa enxugar folha ou dispensar funcionários, mas estruturar o processo interno e melhorar a eficácia organizacional”.

Giovani Linke acredita que o Paraná já vem passando por um processo de evolução nos últimos anos e que poderá ser alavancado nessas próximas temporadas. “Houve um tempo que o clube contava com mais de cem jogadores no ano. Isso é um absurdo. Hoje, o clube está muito zeloso neste aspecto, trabalhando com cuidado nas contratações e nos contratos gerados. Não podemos só alavancar investimentos, mas esquecendo de fechar a torneira interna. Temos que trabalhar sem novas ações judiciais”, explicou. “Vamos criar uma cultura interna onde as pessoas se sintam bem em trabalhar no Paraná, do mais humilde ao mais valorizado jogador do elenco”, aposta Linke.

 

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