Ginástas do Brasil estão bem preparadas

As disputas de ginástica artística masculina e feminina e ginástica rítmica fecham hoje e amanhã a disputa dos VII Jogos Sul-americanos na sub-sede Curitiba, no Ginásio do Tarumã. Na briga pelas medalhas estarão 94 atletas de oito países, disputando provas por equipes e individuais. As medalhas por equipe e individuais geral saem hoje e as individuais por aparelhos, amanhã pela manhã. As apresentações começa às 9h, com a ginástica artística masculina. À tarde, é a vez das meninas e por fim, à noite, acontecem as apresentações de ginástica rítmica.

Na ginástica artística feminina, o Brasil é o grande favorito, especialmente nas provas individuais de Daniel Hypólito e Camila Comin, grandes estrelas da seleção. Após os treinamentos de pódio realizado ontem, no qual as atletas mostraram aos árbitros os mesmos exercícios que serão executados hoje durante a competição, as brasileiras deram um show. “Estou tranqüila. As meninas demonstraram estar seguras e confiantes nos movimentos”, disse a técnica Iryna Ilyashenko. Para Daniele Hypólito, a exibição foi boa e serviu para errar bastante. “No treinamento é o dia de corrigir todos os defeitos. Na hora da prova isso não pode acontecer.” A paranaense Camila Comin, que juntamente com Daniele e Caroline Molinari representam o Brasil nas provas individuais, acredita que se todo o nervosimo que cerca a competição for controlado, o ouro é do Brasil. “Se entrarmos tranquilas, temos chances de levar a melhor. Mas temos que ficar de olho aberto especialmente na Argentina e na Venezuela”, alerta. Além de Camila, Daniele e Caroline, completam a equipe brasileira Laís Souza, Ana Paula Rodrigues e Stefani Salani. No feminino, são disputadas provas de solo, trave, barras assimétricas e salto sobre o cavalo.

Masculino

Entre os homens, o Brasil tenta surpreender especialmente a Venezuela, a seleção sul-americana que tem dominado as competições. “Este ano demos os primeiros passos para a criação de um centro de excelência e o trabalho entre os homens está apenas começando”, diz o técnico Leonardo Finco.

No entanto, ele não esconde as esperanças, especialmente em relação aos ateltas Mosiah Rodrigues e Danilo Nogueira. “Eles foram os escolhidos para competir no individual e acho que temos boas chances na barra fixa, no cavalo com alça e nas argolas”, diz, afirmando que no solo e nas paralelas as dificuldades devem ser maiores. Além destes atletas experientes, a equipe brasileira tem ainda Victor Rosa, Vítor Camargo, Paulo Silva e Rogério Pereira.

Ginástica rítmica mostra nova cara do Brasil

A equipe brasileira de ginástica rítmica está de cara nova. Ginastas pouco conhecidas do grande público, mas com a mesma competência das campeãs pan-americanas de 1999, vão representar o País no sul-americano, a partir de hoje, às 18h45, no Ginásio do Tarumã. As competições do primeiro dia definem os títulos por equipe e individual geral. As melhores ginastas em cada aparelho disputam, amanhã, a final individual (15h).

Larissa Barata, Juliana Rodrigues, Fernanda Cavalieri e Tayane Mantovaneli fazem parte da nova geração de ginastas brasileiras que pretende iniciar uma escalada de sucesso nos jogos. “Será a competição da juventude contra a experiência”, afirmou a técnica brasileira Monika Queiroz, referindo-se à disputa com a Argentina.

As brasileiras, contudo, mantêm a confiança e apostam no entrosamento. “Nos conhecemos desde pequenininhas”, disse Larissa, que tem apenas 15 anos e disputará todas as provas, assim como Tayane. Juliana se apresentará no arco e na bola, enquanto Fernanda defenderá o Brasil na bola e na corda.

A argentina Anahy Sosa é a principal concorrente das brasileiras. Com 19 anos, ela é a atual campeã sul-americana. “Espero repetir o título. Porém, a ginástica é algo muito subjetivo e sei que preciso estar muito bem para vencer.”

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