Gilson Kleina ainda tenta corrigir os erros paranistas

O tempo para treinos praticamente inexiste. Suspensões e lesões são obstáculos a serem contornados. É diante dessa realidade que o técnico Gilson Kleina tenta corrigir erros e encontrar a equipe-base ideal do Paraná Clube. Em números absolutos – um aproveitamento de 52,38% – a campanha é relativamente equilibrada. Mas comissão técnica e jogadores acreditam que o Tricolor pode render mais, com maior brilho técnico, mas sem perder a coesão defensiva.

Por enquanto, Kleina não fala em profundas alterações, quer no sistema tático quer nas peças utilizadas. Mas as próximas partidas podem determinar uma nova postura do treinador. ?Todos estão cientes da forma como procuro agir. Não pretendo mexer no time a cada insucesso. Senão, você intranquiliza o grupo, não forma um time e não evolui?, comentou o treinador paranista. ?Porém, não vou ficar insistindo numa situação. Seria injusto priorizar um atleta, se houver outro jogador treinando mais?, avisou.

Na partida em Porto Alegre, mais uma vez o centroavante Josiel ficou muito isolado. Pelo menos ao longo de todo o primeiro tempo. Vandinho e Éverton tentaram ocupar o meio-de-campo e aproximar-se do artilheiro quando em posse de bola, mas a estratégia não se completou, na prática. Kleina esbarra nas características dos jogadores, mais atacantes do que armadores. O clube ainda busca um meia para cadenciar o ritmo do time. Se as negociações estão complicadas, a solução pode estar dentro do próprio grupo.

Renan teve bom desempenho nos minutos finais do jogo frente ao Palmeiras – entrou aos 26 minutos do 2.º tempo – e repetiu a performance contra o Inter. ?Posso escalá-lo, sim?, resumiu Kleina. Só não disse se essa situação ocorreria apenas diante de uma opção pelo 4-4-2 ou se Renan poderia ser o único elo entre meio-de-campo e ataque mesmo num esquema 3-5-2. ?Estou treinando para buscar meu espaço?, diz o meia, sem se importar com a procura da diretoria por um jogador mais experiente para o setor.

Na busca por reabilitação, diante do Atlético Mineiro, domingo, Kleina não contará com o zagueiro Luís Henrique, suspenso. Compensará essa perda com a volta de Neguete, que cumpriu automática contra o colorado gaúcho. O treinador, no entanto, prefere esperar parecer dos médicos e preparadores físicos em relação ao goleiro Flávio e ao zagueiro Daniel Marques. ?Quero ver em campo um time equilibrado, impondo o ritmo do jogo e com maior precisão nas finalizações?, encerrou Gilson Kleina.

Ingressos do sopão quase no fim

A derrota para o Inter não afetou, aparentemente, o interesse do torcedor no jogo do próximo domingo, às 16h, na Vila Capanema, frente ao Atlético Mineiro. Restam menos de 3 mil ingressos disponíveis na curva norte e na reta do relógio. A partida faz parte da ação ?Torcer faz bem?, da Nestlé, e um sopão dá direito a um ingresso. Até o final da tarde de ontem, 7.500 já haviam sido trocados.

A tendência é que a carga se esgote ainda hoje. Os postos de troca são os seguintes: Condor (Centro Cívico e Champagnat), Muffato (Portão) e Big (Torres, Boa Vista e Portão). O clube está disponibilizando ainda mais 7 mil ingresso nos outros setores do Durival Britto. Desta vez, nas sociais o preço é único, sem o ingresso de geral. Nas cadeiras ou na arquibancada, o torcedor paga R$ 20 (sendo que sócios, mulheres, menores, estudantes e idosos têm direito ao meio-ingresso).

O preço promocional não se estende à torcida visitante. O ingresso para este local custa R$ 40, também com a opção do meio-ingresso. No primeiro jogo da promoção, contra o Sport, o Paraná obteve seu melhor público neste Brasileiro, jogando em casa: 11.259. Serão dois jogos seguidos da ação da multinacional. No próximo dia 5 de agosto o Paraná recebe o Botafogo – líder do Brasileirão – , também em ?jogo da Nestlé?.

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