Decisão

Geninho diz que Atlético terá uma final por jogo

O confronto entre Atlético e Operário, na Arena da Baixada, às 16h, tem nuances de decisão. As duas equipes despontam como as únicas capazes de ameaçar o domínio do Coritiba no Campeonato Paranaense.

Só que quem perder hoje praticamente sai da disputa pelo título do returno, principalmente se o Coritiba confirmar seu favoritismo sobre o lanterna Cascavel, amanhã.

O técnico Geninho, que tem exaltado as qualidades do adversário, não trata apenas o jogo de hoje como uma final, mas todos os confrontos que ainda terá pela frente. Ele quer foco total da equipe para não deixar o returno escapar.

“Temos 11 decisões e não vou priorizar o Operário. Tivemos muita dificuldade em todos os jogos e espero sempre essa dificuldade. O Operário vem muito bem, brigando ali na frente, e provavelmente será um jogo difícil. Tão difícil como foi o Corinthians Paranaense. Mas time que quer chegar na frente tem que vencer todos os adversários, um de cada vez”, disse o treinador.

Para deixar para trás um dos principais concorrentes ao título do 2.º turno, Geninho fará apenas uma mudança – por imposição – na equipe, em relação à que jogou contra o Paulista, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Alê, suspenso, deixa o time e Vitor fica com a vaga.

Porém, um desencontro de informações quase deixou o Furacão com duas baixas. O advogado Domingos Moro entrou com recurso no caso da expulsão de Guerrón, no Atletiba, e ganhou efeito suspensivo para o jogador conseguir atuar.

Contudo, a informação de que haveria a possibilidade de o equatoriano jogar chegou com um pouco de atraso. O atacante já havia deixado o CT do Caju, por volta das 11h30, e, no começo da tarde, teve de voltar para se concentrar com o grupo.

O próprio Geninho deu a entender que não sabia da possibilidade de contar com o atleta. Na entrevista coletiva de ontem cedo, declarou que Kléberson jogaria pela direita, justamente para suprir a ausência de Guerrón. O treinador também chegou a pedir para Madson, com direito a conversa em separado, que fizesse o papel de atacante.

Com a liberação de Guerrón, Geninho manterá Kleberson no banco de reservas e pretende mexer o menos possível na equipe daqui para frente. “Quando você consegue achar o encaixe, e o mantém, está provado que sempre vai melhorar. O entrosamento vem naturalmente”, declarou.