Não será desta vez que Geninho fará alterações na equipe titular do Atlético. Contra o J. Malucelli, hoje à noite, o time será exatamente o mesmo que empatou com o Coritiba, no último domingo, apesar de a performance em campo não ter sido satisfatória. Júlio César, que poderia ser poupado, formará a dupla de ataque com Rafael Moura. Os alas Netinho e Alberto, que não têm rendido o que podem, também foram confirmados.
Geninho comentou que depois dessa partida deverá iniciar os testes para observar melhor os outros atletas do elenco. Essa atitude pode ser encarada como respeito ao Jotinha, que já surpreendeu o Paraná Clube na rodada inaugural do campeonato, ao vencer por 3 a 0.
“Vamos tentar consolidar essa liderança que temos no momento. Mas não está descartada na sequência do campeonato mexer gradativamente em algumas peças para observar, dar ritmo e poupar alguns. Não para esse jogo. Você começa a ter chance de vencer a partir do momento que respeita o adversário”, afirmou o treinador.
Evolução
Geninho espera que a sua equipe se apresente melhor do que no Atletiba. Por isso, em vez de coletivo, ele optou por treinos de posicionamento e muita conversa, com a exibição de vídeos mostrando os erros e acertos do time nos dois últimos jogos.
“Você fica na expectativa de crescimento jogo a jogo. Quero uma marcação igual à feita no Atletiba, uma melhor saída de bola, nossas jogadas pelas laterais têm que melhorar bastante, principalmente a definição Temos que melhorar bastante, mas ainda é prematuro cobrar do grupo uma coisa muito acima do que eles estão apresentando”, analisou o comandante.
Cobrança
Jogadas pelas laterais são a principal válvula de escape para as equipes surpreenderem seus adversários. O Atlético joga no sistema 3-5-2 para dar maior liberdade aos alas, porém tanto Netinho quanto Alberto não estão agradando ao torcedor nesse início de temporada. O camisa 6 rubro-negro comentou sobre o trabalho de ala e acredita que precisa melhorar muito, principalmente no aspecto de condicionamento físico.
“Os laterais são os mais cobrados para fazer jogadas de linha de fundo, para jogar por dentro, até mesmo porque jogamos com três zagueiros. O preparo físico é muito importante para quem joga nessa posição. Eu e o Alberto não estamos 100%, e procuramos melhorar a cada dia. Mas isso virá com o ritmo de jogo e com os treinamentos específicos que estão programados”, explicou.
Sobre a possibilidade de ter que enfrentar um banco de reservas, num possível rodízio, ele comentou: “Já passei por tanta coisa no Atlético que isso não me assusta mais. O mais importante é ter a cabeça no lugar, a dedicação e o trabalho do dia-a-dia. O trabalho é que vai mostrar para o torcedor o quanto eu posso ajudar. No ano passado fui decisivo com as bolas paradas e vou treinar para que isso volte a acontecer”, finalizou.
