O jogo do ano para o Furacão se aproxima e Geninho quebra a cabeça para definir quem será o substituto do colombiano Ferreira, que foi expulso diante do Náutico e cumprirá suspensão automática no domingo.

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Caso seja efetuada uma alteração simples, sem mexer muito no time, a briga pela posição está entre o paraguaio Julio dos Santos e o meia-atacante Kelly, com ligeira vantagem para o primeiro.

Independente de quem será o jogador escolhido há uma certeza entre o grupo: o Atlético não cai para a 2.ª divisão. “Ninguém fala em rebaixamento por aqui. Lamentamos apenas o fato de já não estarmos livres do rebaixamento.

Então existe a consciência de que o grupo já deixou escapar todas as oportunidades que podia. Agora é fazer um bom jogo. Sabemos que será complicado. Mas aqui todos acreditam na manutenção, não se fala em outra possibilidade”, afirmou Geninho.

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Vencer ou vencer

Tanta certeza na permanência na série A vem da possibilidade da equipe fazer o jogo decisivo em casa, ao lado de sua torcida e só depender de suas próprias forças.

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“Não precisamos torcer para os outros, basta que a gente faça o dever de casa. É em cima disso que vamos trabalhar”, disse o treinador, lembrando que chegou o momento do Furacão mostrar que tem capacidade de se impor na Arena e não repetir o que fez nas três decisões que disputou no Caldeirão neste ano – perdendo o título para o Coritiba, no estadual, e sendo desclassificado da Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. “Já abusamos do direito de perder decisão em casa e não podemos perder mais uma. É outra situação e outra equipe. Vai ser difícil. Independente do Flamengo vir desfalcado ou não, o grupo deles é muito forte”, comentou Geninho.

E motivação para o jogo não vai faltar. “Não preciso motivar ninguém pelo que o jogo representa pro clube. É a vida de todos nós. Você pode terminar o ano como uma pessoa vitoriosa ou fracassada. A escolha é tua. Quem não estiver motivado para um jogo desse tem de parar de jogar futebol e mexer com outra coisa”, finalizou.