Em uma nota divulgada no site oficial, o Atlético se pronunciou pela primeira vez a respeito de ter que mandar a partida contra o Londrina no Germano Krüger, em Ponta Grossa. De acordo com o comunicado, a decisão foi tomada pela Federação Paranaense de Futebol e o Furacão não teve outra alternativa que não fosse aceitar. “Ao Clube Atlético Paranaense não coube opção de contestação na designação da FPF. Desta maneira, o clube, seus associados e seus torcedores terão de fazer um sacrifício para acompanhar a partida fora da capital”, destaca a nota.
Ao explicar todo o histórico das negociações com o Coritiba, Paraná e Londrina, o Furacão ressaltou a negativa do Coxa e o pedido de mandado de garantia atendido pelo TJD-PR, mas não deixou de alfinetar o Tricolor. De acordo com a nota, o Rubro-Negro iniciou as tratativas com o clube paranista, que fez uma primeira pedida de R$ 120 mil por jogo.
Considerando a proposta absurda, o Atlético negociou e o Paraná pediu desta vez R$ 1,1 milhão antecipado pelas 11 partidas. “A nova proposta também não foi aceita pelo CAP, que, inclusive, lamentou a atitude do Paraná Clube. Vale recordar que no dia 3 de agosto de 2003, o CAP alugou a Arena da Baixada para o Paraná Clube para a realização da partida entre Paraná e Corinthians. Para jogar no melhor estádio do Brasil, com 28 mil lugares, o valor das despesas entre aluguel e custos operacionais foi de cerca de R$ 50 mil”, argumentou. Os R$ 50 mil, aplicando a inflação acumulada do período, e sem a “lei de mercado” usada pelo Tricolor, equivaleriam hoje a cerca de R$ 90 mil.