Furacão quer jogar toda a temporada no Ecoestádio

O impasse envolvendo a liberação de recursos para as obras da Arena da Baixada, e o consequente atraso no cronograma, fez o Atlético mudar novamente a data para voltar para casa. O presidente do clube, Mário Celso Petraglia, admitiu que ainda não será em 2013 que o torcedor atleticano verá o Furacão atuar no novo estádio. Assim, a diretoria rubro-negra busca uma solução para disputar a Série A do Campeonato Brasileiro. “Prevíamos voltar a jogar na Arena em 2013, mas não voltaremos. A dificuldade na resolução desse impasse nos causou muitos prejuízos indiretos, pois perdemos dez mil sócios e tivemos despesas com aluguéis dos estádios que jogamos”, lamentou Petraglia.

Por hora, para o Campeonato Paranaense, está em vigor o contrato do Atlético com o J.Malucelli para o uso do Ecoestádio. O acordo, que foi firmado neste ano para a disputa da Série B do Brasileiro, terá o custo, segundo o presidente do Grupo J. Malucelli, Joel Malucelli, de R$ 500 mil ao Furacão. Com isso, se chegar à decisão do Estadual, o custo por jogo ao Atlético será em torno de R$ 40 mil.

O Ecoestádio também poderá ser a casa do Atlético na disputa da Copa do Brasil. Mas para jogar no Barigui, o clube terá que adequar o estádio ao artigo 15 do capítulo III do regulamento geral de competições da CBF. Nele, consta que “só serão aceitas arquibancadas provisórias se as mesmas foram projetadas e executadas de acordo com os padrões técnicos exigidos pela legislação e normas de engenharia”. Além disso, são exigidos laudos de estabilidade estrutural e laudos técnicos de estádios, que deverão ser entregues até 15 dias antes da data prevista para a utilização do estádio.

Para o Campeonato Brasileiro da Série A, que exige capacidade mínima de 15 mil pessoas sentadas, o Atlético pretende aumentar o Ecoestádio e já tem o aval do Grupo J. Malucelli.