Atlético e Criciúma fazem um confronto emocionante hoje, às 16h20, no Heriberton Hülse. O jogo pode valer vaga na Série A e uma credencial para que o vencedor brigue pelo título da Segundona. Para o Criciúma, o caminho é um pouco mais simples: basta vencer, que se garante na Primeira Divisão. Já o Furacão precisa aliar vitória a um tropeço do São Caetano, que enfrenta o Goiás. Em caso de derrota do Azulão, o empate garante tanto o Rubro-Negro quanto o Tigre na elite nacional.
Mas qualquer um dos resultados conseguidos pelo São Caetano pode ser interessante ao Furacão, desde que ele desbanque o Criciúma. Se a derrota do time paulista pode dar vaga ao Atlético na Série A, a vitória colocar a equipe do técnico Ricardo Drubscky na briga pelo título. Assim, o Atlético chegaria a 72 pontos, contra 74 do Goiás, e a definição do caneco seria empurrada para a última rodada, sendo necessário ao menos um empate do Esmeraldino contra o Joinville e novo triunfo atleticano, desta vez sobre o Paraná Clube, na despedida da Segundona.
Para ganhar o direito de sonhar alto é preciso derrubar o adversário, e o Furacão tem dois fortes candidatos a personagem principal hoje. Um deles é o novato Santos. O goleiro, tido com uma das grandes promessas da base, fará apenas sua terceira partida pelo time profissional. Recebeu a missão de manter a meta fechada na reta final da Série B ao substituir Weverton, que cumpre suspensão.
Lá na frente, outro candidato a herói é o atacante Marcelo. De renegado a homem gol do time, ele já marcou 16 vezes no Brasileirão, e com um gol marcado no Campeonato Paranaense acumula 17 na temporada – dois a mais que Bruno Mineiro, emprestado à Lusa. Logo atrás vêm Paulo Baier (13) e Marcão (12). Por sinal, Marcão foi um dos mais tensos na viagem de ontem. O voo enfrentou turbulência no trajeto entre Curitiba e Nova Veneza, cidade escolhida para a concentração do clube e que fica que a 21 quilômetros de Criciúma. “É legal que sempre tem um no grupo dando risada, outros até filmando e ajudando a descontrair. Aí você acaba relaxando um pouco e aliviando a tensão”, brinca Luiz Alberto, mais tranquilo depois de pousar em Santa Catarina.