Furacão não sabe onde mandará seus jogos em 2011

Onde o Atlético jogará durante a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014? A questão já preocupa os rubro-negros e novos rumores surgem a cada dia. Os mais recentes dão conta que o Furacão estaria buscando um acordo com o Paraná Clube, para usar a Vila Olímpica do Boqueirão.

Para receber os jogos do mundial, não bastará à Arena a conclusão das arquibancadas. Todo o estádio terá que passar por uma ampla reforma, o que deve deixar o Rubro-Negro longe de casa por até um ano. Período em que o clube terá que encontrar uma alternativa para mandar suas partidas e abrigar os seus mais de 22 mil sócios.

Nos últimos dias, falou-se de uma conversa entre a diretoria atleticana e o Paraná Clube. O Furacão estaria interessado em um acordo para utilizar a Vila Olímpica durante o seu período de “exílio”. 

A informação, porém, é desmentida por ambos os clubes. “É apenas boato. Não existiu absolutamente nenhuma conversa nesse sentido. Mas o Paraná estará sempre aberto para negociar”, diz o presidente do Tricolor, Aurival Correia.

O comandante do Furacão, Marcos Malucelli, também garante que não há nenhuma negociação nesse sentido. “Não é o momento de pensar nisso. Ainda faremos uma reunião com os engenheiros para traçar o cronograma de obras. Não vamos colocar a carroça na frente dos bois”, afirma.

Mesmo assim, ao Paraná Online foi conferir como está o estádio. Após dois anos sem jogos entre equipes profissionais, o local não aparenta ter defeitos estruturais. À primeira vista, os principais problemas são os alambrados enferrujados e a má conservação de banheiros, vestiários e cabines de imprensa.

“Para se fazer jogos oficiais, o estádio precisa de pequenas reformas. O gramado também tem que ser totalmente trocado, pois está muito duro e irregular”, confirma Correia.

O principal obstáculo para que o estádio seja usado pelo Atlético é a capacidade de público, que atualmente é de 14 mil pessoas. “Acredito que não será possível, pois não há espaço para todos os nossos sócios”, avalia Malucelli.