2 a 1

Furacão não consegue quebrar tabu em São Januário

O Atlético saiu na frente, mas não conseguiu conter a pressão do Vasco e perdeu por 2 x 1, ontem à noite, em São Januário. O jogo foi válido pela 10.ª rodada do Campeonato Brasileiro e com mais esse tropeço o Furacão confirma sua pior campanha na era dos pontos corridos.

O rendimento já é inferior ao de 2005, quando só venceu no 11.º jogo. Mas naquela temporada o clube já tinha somado três pontos quando se reencontrou com as vitórias, justamente em um Atletiba.

Lanterna da competição, o Rubro-Negro – único clube que ainda não venceu uma partida nesta Brasileirão – fica cada vez mais longe dos adversários e já está a 4 pontos do América-MG, vice-lanterna da Série A.

Com mais esta derrota, até que volte a entrar em campo contra o Botafogo, no próximo sábado, serão 82 dias sem que o Furacão consiga derrotar um adversário.

A última vez que a torcida pode comemorar foi ainda no Campeonato Paranaense, dia 1.º de maio, contra o Rio Branco ( 3 x 1). Ontem, o Atlético não fez uma má partida.

Mas como aconteceu em rodadas anteriores, não acertou a pontaria e viu o adversário converter as oportunidades criadas. O gol rubro-negro saiu de uma jogada que Renato Gaúcho treinou muito durante a semana passada, fazendo a bola passar de pé em pé e com inversão do lado de campo.

Kléberson, que só havia marcado um gol este ano, aproveitou o cruzamento de Paulinho e mandou para as redes, aos 9 minutos do 1.º tempo.  Ainda no primeiro tempo, o Vasco começou sua reação. Alecsandro foi o carrasco atleticano novamente e fez os dois gols da equipe carioca.

O primeiro foi aos 47 do primeiro tempo e o segundo aos 25 da etapa final -ambos em cima da lateral esquerda do Furacão, setor que tem mostrado muita deficiência neste Brasileirão.

A situação para o Rubro-Negro ficou ainda mais difícil quando Renato Gaúcho tirou Santiago García da partida, que era o único atacante de ofício da equipe, para promover a restreeia de Marcinho.

O treinador deixou o time com quatro volantes e dois meia-atacantes, reduzindo a ofensividade do time. As mexidas serviram somente para ampliar o tabu dentro de São Januário e o jejum no Campeonato Brasileiro.

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