Vitória

Furacão bate o Vitória por 2 a 1 na Arena da Baixada

Apesar de a chuva não cooperar para um bom espetáculo, o domingo foi de festa para a torcida atleticana na Arena. Afinal de contas, o Furacão conquistou uma suada vitória sobre o Leão baiano por 2 a 1, e somou 3 pontos importantíssimos na luta para fugir do rebaixamento. De quebra, o clube alcançou a histórica marca dos 1.000 gols em campeonatos brasileiros da 1.ª divisão. Com o resultado de ontem, o Atlético manteve a 14.ª posição na classificação e a ótima seqüência de cinco jogos sem perder. Agora, a equipe parte para dois desafios fora de casa (Botafogo e Náutico) para tentar consolidar a sua permanência na Série A do Brasileirão.

O jogo

A boa apresentação no último jogo, em Florianópolis, fez com que Geninho mantivesse a mesma escalação diante do Vitória, fato que não havia acontecido desde a chegada do comandante na 25.ª rodada. Com “mais conjunto” e pela necessidade de somar os 3 pontos em seus domínios, o Furacão partiu para cima. E tomou conta do jogo. O Vitória sentiu a falta de atuar sem alguns titulares e se preocupou em marcar, tanto que jogava com Robert isolado no ataque.

Mas a pressa em assinalar o gol atrapalhou o Rubro-Negro paranaense. O time tinha mais posse de bola e chegava com facilidade no campo ofensivo, mas não acertava nas finalizações. E quando a torcida pensava que era uma questão de tempo para fazer o 1.º gol, veio o balde de água fria. No 1.º arremate do Vitória, Robert acertou uma bomba de fora da área, aproveitando rebote da zaga, e deixou sua marca.

O gol do Leão fez o Atlético fic ar mais afoito em campo e a errar mais. Insistiu nas ligações diretas e nas bolas alçadas na área, que foram bem neutralizadas pela equipe baiana. E o empate aconteceu da única forma que poderia: jogada de bola parada. Escanteio cobrado por Netinho e Rafael Moura complementou de cabeça, marcando pela 3.ª partida consecutiva.

Decisão

O empate obtido no final do 1.º tempo deu novo ânimo ao Atlético para buscar a vitória na etapa complementar. Mas a bronca de Geninho, dada no vestiário, para o Atlético jogar futebol e parar de alçar bola e dar chutão na área a todo instante, não foi seguida. O jogo só melhorou para o time paranaense quando o atacante Robert deu um auxílio. Aos 9 minutos, ele deu uma cotovelada sem bola em Antônio Carlos e foi expulso. Com um jogador a mais, Geninho abriu mão dos três zagueiros e colocou mais um atacante.

O Vitória recuou ainda mais e a partida virou um ataque contra a defesa. E, mesmo não conseguindo trocar passes, o Furacão chegou a virada. Jogada individual de Alan Bahia, que acertou um bonito chute cruzado e venceu Gléguer: 2 a 1, aos 22 minutos. E o milésimo gol em brasileiros.

Desespero

Em desvatagem, Mancini fez duas substituições para buscar o empate. Geninho, do outro lado, recompôs o sistema defensivo, com a entrada do volante Fernando e do zagueiro Gustavo Lazzaretti. O Atlético recuou muito, tomou sufoco até o apito final, mas pode computar mais 3 pontos na sua luta para escapar do rebaixamento, que ainda não terminou.