O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, revelou nesta segunda-feira que um total de 557 “torcedores violentos” foram presos até agora na Eurocopa. Falando após uma reunião de segurança com os organizadores locais e funcionários do governo, ele disse que alguns dos arruaceiros receberam “penas muito duras de prisão”.

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Os atos violentos mais visíveis até agora na Eurocopa ocorreram em Marselha, nos primeiros dias da competição, quando torcedores ingleses, russos e locais entraram em confronto entre eles e também com a polícia francesa. Gás lacrimogêneo e canhões de água foram usados para encerrar os conflitos.

“Com exceção do primeiro jogo em Marselha, que levou a violência ao centro da cidade, as medidas tomadas imediatamente após este jogo junto com a Uefa, mas especialmente com os países de onde esses torcedores estavam vindo, nos permitiram evitar novos atos de violência, novas brigas nas cidades-sede”, disse Cazeneuve.

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Em um comunicado, o governo disse que 21 torcedores foram presos em razão desse conflito e outros seis foram condenados a penas de prisão suspensas. As autoridades francesas também ordenaram que outros 25 fossem deportados.

Os conflitos envolvendo torcedores violentos na Eurocopa se dá em meio a segurança reforçada na França após os ataques terroristas de 13 de novembro em Paris, que provocaram 130 mortes.

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Cazeneuve disse que, embora o foco principal “continue sendo a ameaça terrorista, o nosso objetivo é continuar a mobilizar todas as nossas forças e todos os nossos meios, de modo que a competição possa ocorrer nas melhores condições possíveis, embora, mais uma vez, a mobilização constante não signifique que há risco zero”.