França abre a Copa sem sua maior estrela

Dois fantasmas acompanham a França, nesta sexta-feira a partir das 20h30 de Seul (8h30 em Brasília), quando abre o 17º campeonato mundial de Futebol, enfrentando o Senegal, sua ex-colônia africana. Um fantasma é o próprio adversário, que remete imediatamente à abertura da Copa de 1990, quando a Argentina – como a França, uma campeã de nome feminino – foi derrotada na estréia por Camarões, também um país africano.

O segundo fantasma é a ausência de Zinedine Zidane, seu maior jogador. Talvez o melhor do mundo, com certeza um dos três melhores do mundo, sem dúvida, uma das atrações do Mundial. ?Zizou?, como dizem os franceses, recupera-se de um estiramento muscular adquirido em um amistoso contra a Coréia, vencido por 3 a 2. E sua ausência assusta os franceses.

Na Quarta-feira, última entrevista dos jogadores franceses, só se falava e só se perguntava do ausente. ?Não vou substituir Zidane. Ele é único no Mundo, não há como substitui-lo, vou apenas jogar o meu futebol?, dizia Yuri Djorkaeff, escalado por Roger Lemerre para o lugar de Zidane.

Ora, apesar de não ser um grande craque, Djorkaeff tem história na seleção francesa. Com 28 gols em 78 jogos é o segundo artilheiro da história, atrás apenas de Michel Platini. E ele faz tudo para não ser cobrado como o substituto de Zidane. ?Estou em ótima forma e pronto para jogar muito bem, por mim e pela França França, mas sem comparar-me a ele?, dizia em francês e repetia em italiano e depois em inglês, sem ajuda de tradutor.

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