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‘Fominha’, Robinho espera não ser poupado por Mano na partida contra a Caldense

Presente em 60 dos 74 jogos do Cruzeiro em 2018 e em oito dos 11 deste ano, o meio-campista Robinho quer estar em campo nesta quarta-feira, diante da Caldense, às 21h30, no Mineirão, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro. O jogador manifestou o desejo apesar da possibilidade de o técnico Mano Menezes poupar titulares visando a sequência de partidas mais importantes que virão pela frente.

“Eu quero jogar. Sei que serão muitos jogos seguidos, mas quero estar em campo. A gente vem conversando sobre sequência pesada, o Mano vem procurando evitar que a gente faça cinco, seis jogos em pouco tempo, mas eu quero estar em campo”, disse Robinho, em entrevista coletiva.

O atleta destacou que a competição estadual está chegando em fase decisiva e o time precisa saber aproveitar as partidas desta fase para engrenar. “Agora é hora de aumentar o ritmo, evoluir em algumas coisas. E este jogo é o momento de fazer isso. Temos de estar atentos, pois agora não dá mais para errar. Se você errar, não passa. Vamos procurar errar o menos possível”, projetou.

O jogador acredita que o Cruzeiro está em um momento de equilíbrio técnico e tático, pois o planejamento de treinamento foi bem feito, apesar da pré-temporada curta. “O Mano (Menezes, técnico) já dosou o grupo nesta primeira fase. Agora é a hora de pegar um pouco mais de ritmo.”

A equipe acumula seis vitórias e quatro empates em dez jogos realizados no Campeonato Mineiro, no qual ocupa a vice-liderança com 22 pontos, três atrás do líder Atlético-MG. Questionado sobre a invencibilidade do time também na temporada, Robinho aproveitou para valorizar o esforço de todo o grupo.

“O sistema defensivo é forte quando o meio-campo ajuda a marcar, quando o ataque ajuda. Está todo mundo correndo muito e por isso estamos bem. Nosso time está jogando bem, temos um grupo bom. Mas vamos perder, faz parte. Ano passado estivemos invictos no Mineiro até a final. E isso quase custou o título. Então, é importante, mas a gente sabe que é difícil”, analisou.

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