Lancepress – As grandes conquistas rubro-negras nos últimos anos foram marcadas por grupos formados por pratas-da-casa ou por contratações de alto investimento, como Petkovic, Leandro Machado, Edílson e Marques. Para o próximo Brasileiro, mais por conta da crise financeira do que por uma mudança de estratégia propriamente dita, o Flamengo aposta em reforços de baixo custo em busca do sexto título nacional.
A possibilidade de que Romário seja contratado ainda existe, mas, por enquanto, a realidade do clube é um time montado com reforços que custaram ao todo um pouco mais de R$ 300 mil. Entre os titulares, por exemplo, Hugo foi emprestado de graça; Valdson custou R$ 60 mil. “Quais são os medalhões do futebol brasileiro hoje em dia? Estão todos no exterior. Nenhum clube tem mais condição de gastar milhões só para agradar à torcida. Este Brasileiro será marcado pela revelação de novos valores”, aposta o vice de futebol rubro-negro, Walter Oaquim.
Na era ISL, a folha salarial rubro-negra era de R$ 3 milhões. Hoje, caiu para R$ 650 mil. Lula Pereira chegou a pedir pelo menos um reforço de peso, mas Oaquim acena com a possibilidade de contratar mais três jogadores baratos: um atacante, um zagueiro e um armador. “O importante hoje é que se monte um elenco forte. Ano passado tínhamos um time bom, mas bastava alguém se machucar ou ser convocado que Zagallo ficava sem opções. Hoje, estamos com jogadores no banco de nível parecido com os titulares”, analisa Oaquim.
Hugo é um dos que estão aproveitando a época de vacas magras no Flamengo para brilhar. “É a chance que todos pediram a Deus e não posso desperdiçá-la”, afirmou o jogador.