Final do Supercampeonato com árbitro local

O Atlético Paranaense bem que tentou trazer um árbitro de fora para os jogos das finais. No entanto, acabou esbarrando na discordância do Paraná Clube, que deixou bem claro que prefere um homem da arbitragem local.

Ontem à tarde, o presidente do Rubro-negro, Mário Celso Petraglia, confirmou à Tribuna que a diretoria do clube foi até Jorge Dib, presidente em exercício da Federação Paranaense de Futebol (FPF), para pedir arbitragem de outro Estado. Nos últimos clássicos, tem tornado-se comum as reclamações dos atleticanos em relação aos juízes. No atletiba do supercampeonato, apitado por Cleivaldo Bernardo, o árbitro foi alvo de duras críticas em realação à sua atuação.

“Sabemos que será difícil termos o nosso pedido atendido porque o Paraná Clube não quer. Só gostaria de uma argumentação convincente”, disse o dirigente.

Para a diretoria rubro-negra, os árbitros locais sofrem muita pressão em clássicos. “Não é falta de competência. É um envolvimento natural antes e depois do jogo. A arbitragem de fora vem, apita e vai embora”. A vontade de Petraglia em contar com um juiz de fora era tanta que ele chegou a se propor a pagar as taxas de arbitragem.

No lado paranista, Ocimar Bolicenho confirmou que o Paraná não aceita um juiz de fora. A justifica do dirigente é direta. “Não me lembro de ter tido nenhum problema com a arbitragem daqui. Não tem porquê mudar a regra no final do jogo”. Vale lembrar que durante a Copa Sul-Minas, na qual a arbitragem só foi paranaense nos clássicos, o Tricolor enfrentou muitos problemas e a arbitragem foi insistentemente questionada pelo ex-treinador, Paulo Afonso Bonamigo.

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