A Fifa anunciou nesta quinta-feira a proibição da presença de monitores à beira do campo na sequência da Copa das Confederações, para evitar novas controvérsias, como a ocorrida na partida entre Brasil e Egito, na última segunda-feira.

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Os egípcios entraram com um protesto na Fifa contra o árbitro Howard Webb pela marcação de um pênalti para a seleção brasileira no minuto final do jogo. No lance, Ahmed Al Muhamadi evitou um gol de Lúcio ao tocar a bola com a mão. Inicialmente, Webb deu escanteio. A falta só foi marcada depois da intervenção do quarto árbitro, que teria assistido o lance em uma televisão.

“Para se certificar de que não há mais dúvidas sobre o uso de imagens de televisão em jogos pelo quarto árbitro, não haverá mais vídeos ao lado do quarto árbitro”, disse Joseph Blatter, presidente da Fifa. “Isto é definitivo. Portanto, ninguém pode dizer que há interferência de vídeos. Iso é o resultado de uma situação que poderia ter criado alguns problemas”.

Blatter afirmou que o incidente ocorrido na vitória do Brasil por 4 a 3 sobre o Egito confirmou a sua opinião de que o replay não deve ser utilizado para auxiliar decisões da arbitragem. “Eu ainda tenho a opinião de que não devemos usar vídeos para decisões no campo do jogo. E esse princípio não é só meu: isto foi confirmado e reconfirmado pela International Football Association Board [entidade responsável pelas regras do futebol]” .

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