A cerimônia de abertura da 17ª Copa do Mundo, a primeira do século 21, no Estádio Sangam, em Seul, na manhã desta sexta-feira pelo horário brasileiro, foi marcada por uma mistura de tradições sul-coreanas e modernos efeitos visuais. A festa foi também uma celebração à paz. A cerimônia teve muita música, danças folclóricas sul-coreanas, além de homenagens aos 32 países participantes. A Fifa projetou que cerca de 500 milhões pessoas em todo o mundo acompanharam a festa pela TV.
Nos momentos que antecederam a cerimônia de abertura, os espectadores começaram a entrar no clima de Copa com a projeção de um vídeo no telão do estádio com imagens dos melhores momentos e dos maiores jogadores da história da competição. Depois, artistas coreanos passaram a incentivar a platéia a fazer uma onda nas arquibancadas e a tocar uma espécie de tamborim que havia sido entregue ao público. A seguir entraram crianças, com roupas coloridas, animando o público. A celebração da paz e da harmonia entre os povos, tema sempre abordado em competições esportivas, ganhou ainda mais força no evento desta sexta-feira nos discursos do presidente sul-coreano, Kim Dae-Jung, e do primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, que abriram oficialmente a competição. Membros de famílias reais de alguns países e chefes de Estado estiveram presentes, como o presidente do Timor Leste, Xanana Gusmão. Em seu discurso, no início da festa, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, eleito para um novo mandato de quatro anos, desejou que este Mundial seja um dos mais ?esplêndidos e perfeitos da história?.