Ferrari não consegue mostrar na pista que está próxima dos líderes

Imola – Por enquanto, a prometida reação da Ferrari a partir do GP de San Marino está apenas no discurso. Michael Schumacher foi o sexto colocado ontem nos treinos livres e Rubens Barrichello ficou em sétimo. O mais rápido do dia foi Pedro de la Rosa, piloto de testes da McLaren, com 1min20s484. O alemão ficou 1s541 atrás e o brasileiro, 1s564.

 ?O carro melhorou, tanto nos pneus como na aerodinâmica?, disse Rubens. ?Não dá para afirmar que vamos ganhar aqui, mas que é a melhor chance até agora no ano, isso é.? A Ferrari tem apenas dez pontos no Mundial e está em sexto lugar entre as equipes. A Renault, que venceu as três provas do ano, tem 36.

Hoje começa a ser definido o grid em Imola, com uma sessão de classificação às 8h de Brasília. Amanhã, às 5h, acontece o segundo treino, cujos tempos serão somados aos de hoje para que se tenha as posições de largada para a corrida de domingo, que começa às 9h e terá 62 voltas.

Como tem sido hábito às sextas-feiras, ninguém andou muito, para poupar motores. Assim, os terceiros pilotos como De la Rosa acabaram tendo algum destaque, já que podem quebrar à vontade. Ricardo Zonta, da Toyota, outro piloto de testes, foi o quarto colocado. A BAR, com Jenson Button em segundo, mostrou que seu novo pacote aerodinâmico funcionou e pode entrar na briga pela pole.

Já a líder Renault andou pouco. Fernando Alonso deu apenas 12 voltas o dia todo e ficou em quinto. Giancarlo Fisichella, que abandonou no Bahrein e por isso tem direito a um motor novo, trabalhou um pouco mais: 25 voltas. Largar na frente em Imola é importante. Em 25 corridas disputadas no circuito, mesmo com a configuração usada até 1994 (até os acidentes fatais de Ratzenberger e Senna), apenas duas vezes o vencedor não largou na primeira fila.

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