Fernandinho se recupera e Paraná jogará completo

Embalado pela goleada no clássico, o Paraná Clube quer mostrar eficiência também fora de casa. Por isso, o técnico Cuca mantém a mesma formação para o jogo de amanhã, às 16 horas, frente ao Guarani, no Brinco de Ouro.

Esta seqüência visa melhorar o entrosamento da equipe, que ainda está em formação. Para uma estabilidade na competição, os pontos conquistados em “território inimigo” são decisivos.

Se logo na estréia o time de Cuca passou no teste – empatou por 2×2 com o Santos, na Vila Belmiro -, o objetivo, agora, é comprovar a ascensão técnica detectada nos treinos da semana. “Houve uma evolução sensível nestes 14 dias de trabalhos, desde a nossa estréia”, analisou Cuca. Por isso, o jogo em Campinas servirá como “termômetro” para que a comissão técnica possa sentir o potencial deste time atuando como visitante.

“Em Santos, houve uma superação acima do normal e não tínhamos nenhum parâmentro de avaliação do nosso time”, lembrou o técnico paranista. “Havíamos feito só um jogo-treino em Campo Largo e fomos à luta. Agora, já temos um time mais encorpado”.

Uma boa atuação frente ao Guarani serviria para confirmar o bom momento do time e resgatar o perfil competitivo de outras temporadas. No ano passado, o Tricolor fez a sua pior campanha fora de casa, quando obteve somente uma vitória ao longo de toda a fase classificatória: 2×1 sobre o Inter, em Porto Alegre. Nos outros jogos, foram 11 derrotas e um empate. Os números foram responsáveis diretos pelo “sufoco” do clube, que só escapou do rebaixamento na última rodada. No estadual, o time também foi um visitante “generoso” e só obteve uma vitória, sobre o União, em Bandeirantes.

Para “virar essa página”, nada melhor que quebrar um velho “tabu”. Em Campinas, o Paraná só venceu uma vez -2×1, em 1997 – e já sofreu quatro derrotas (houve ainda um empate). Cuca sabe que seu time sofrerá pressão, mas aposta na velocidade do meio-de-campo para “surpreender”. Tanto Caio quanto Fernandinho têm funções importantes no bloqueio ao adversário, mas total liberdade para agredir quando em posse de bola.

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