Felipão prega respeito ao time ‘equilibrado’ da Alemanha

Luiz Felipe Scolari sabe que o Brasil não terá um jogo fácil contra a Alemanha. Mesmo assim, o técnico mostrou confiança e tranquilidade nesta segunda-feira, véspera da semifinal da Copa do Mundo contra os europeus, no Mineirão, em Belo Horizonte. Sem colocar o time brasileiro em situação inferior, Felipão não deixou de exaltar as qualidades da Alemanha.

“É um time que mostra equilíbrio em todos os setores, defensivamente, no meio, no ataque. Tem um plano de jogo muito bom. Não se pode pensar em uma situação de tranquilidade, porque A ou B não vão jogar”, avaliou o treinador brasileiro, ciente de que sua seleção não será a favorita para o confronto.

“Não vamos esquecer que esse time vem jogando junto há seis anos, trabalhando para estar aqui. É sinal de bom equilíbrio, balanço, bom trabalho de equipe e a sequência de trabalho está dando resultado. Vamos respeitar a Alemanha para que a gente possa ser respeitado”, enfatizou. “Mas não podemos respeitar sem nos impormos”.

Apesar dos elogios, Felipão exibiu confiança em sua estratégia para superar o rival que já vencera na final da Copa de 2002, no Japão. Ele garantiu que já estava preparado para este novo confronto. “A Alemanha já estava no nosso caminho, estava no nosso projeto. E temos que passar por eles para atingir nosso objetivo que é disputar a final em casa”.

Para tanto, o treinador conta com a ajuda dos olheiros da CBF, Alexandre Gallo e Roque Júnior. Felipão revelou que os dois observadores foram determinantes para a escalação do Brasil para o duelo desta terça. “Eu tenho um grupo de trabalho espetacular, que vinha acompanhando os jogos da Alemanha. O Gallo e o Roque assistiram a estes jogos e nos deram confiança para aquilo que vamos fazer amanhã. E, pelas características, por uma situação de jogo, o time já está definido”.

Nesta terça, Felipão vai disputar sua quarta partida contra a Alemanha. Dos três jogos anteriores, enfrentou os alemães apenas uma vez como técnico do Brasil. E duas vezes como comandante de Portugal. No saldo geral, só ganhou na final da Copa de 2002. Depois perdeu na Copa de 2006 e na Eurocopa de 2008. “Então agora é hora de empatar esse retrospecto”, avisou.