Pouco depois de o Brasil passar pela Turquia, Felipão lembrou do diálogo que teve com seu colega Rudi Voeller, em 1º de dezembro, em Seul. Os dois encontraram-se para a cerimônia do sorteio das chaves da Copa, e o brasileiro disse que esperava encontrá-lo na final. A previsão deu certo e, em sua opinião, a decisão serve de redenção para ambos. ?Estávamos com a corda no pescoço?, comentou Felipão. ?Ele, porque teve de disputar repescagem na Europa, e eu, por causa dos problemas que tivemos nas eliminatórias?, recordou.
Felipão não tem nenhuma dúvida de que sua equipe está pronta para a decidir o título. Certeza que alimentou desde que assumiu o cargo, um ano atrás, e que cresceu durante a Copa. O treinador da seleção rasgou seda para os turcos (?chegaram às semifinais com méritos; estão de parabéns?), mas ponderou que o resultado poderia ter sido ?um pouquinho melhor?, se algumas chances de gol não tivessem sido desperdiçadas.
Justificativa – A entrada de Belletti havia sido planejada à tarde. A estréia do lateral seria no fim da partida, para segurar a vantagem. ?E ele cumpriu com a função que queríamos?, garantiu o treinador, que também havia combinado com Ronaldo a saída assim que o esforço físico começasse a pesar. ?Mas em nenhum momento duvidei da escalação dele?, revelou. ?Como poderia ficar fora um jogador que, na véspera do jogo, faz um corte de cabelo esquisito como aquele??, comentou. ?Para mim, era sinal de que estava animado e confiante.?


