Felipão diz que prefere Espanha e Holanda ao Chile

Nem a campeã mundial Espanha, nem a vice, a Holanda. O que o técnico Luiz Felipe Scolari teme mesmo é ter que enfrentar o Chile nas oitavas de final da Copa do Mundo do ano que vem. Se ficar em primeiro no Grupo A, a seleção brasileira vai enfrentar o segundo colocado do Grupo B, que foi sorteado na sexta com Espanha, Holanda, Chile e Austrália.

“Tomara que o Chile não classifique. Prefiro qualquer um outro, menos o Chile. É um time muito chato de jogar. É bem organizado, os jogadores são inteligentes, têm um time bom. O sistema deles não se encaixa no nosso sistema”, avaliou Felipão, em entrevista a Galvão Bueno, exibida no Globo Esporte. Questionado se o esquema da Espanha encaixa, ele sorriu. “É, pode encaixar.”

Nesta segunda passagem pela seleção, Scolari já fez dois jogos contra o Chile. Em abril, empate em 2 a 2 no Mineirão, em partida que só contou com jogadores que atuam nesses dois países. Em novembro, o Brasil fechou a temporada ganhando de 2 a 1 em Toronto, com gols de Hulk e Robinho.

Já projetando os mata-matas da Copa, Felipão também não gostaria de enfrentar o Uruguai nas quartas de final. Prefere Itália ou Inglaterra. “Menos o Uruguai, o que vier. A Itália é um futebol forte, bem definido em termos táticos”, opinou ele, que ponderou. “Se nós chegássemos a ser campeões e tivéssemos que passar por quatro campeões, seria espetacular. Aí seria realmente o campeão dos campeões. Se tem que ser assim, vai ser assim.”

Felipão está otimista com o time brasileiro. “Nós temos um bom time, acreditem em mim. Bons jogadores, jovens, querendo, maravilhosos no convívio. A gente vai chegar lá”, garantiu ele, apostando em título. “Se nós fazemos o Mundial aqui dentro o mínimo que temos que esperar é que a gente vá ganhar o campeonato. Em se repetindo o mesmo ambiente da Copa das Confederações, é difícil alguém jogar melhor que a gente.”

Sobre os adversários da primeira fase, comemorou a estreia contra Croácia. Disse ser um “alívio” Madzukic não jogar (está suspenso), mas lembrou que o time tem Olic e Modric. “São jogadores que incomodam. A Croácia joga um futebol parecido com o nosso, de trabalho de bola.”

Sobre o México, apontou que: “Continua sendo aquele adversário chato para a gente passar. Continua tendo a mística de que eles jogam bem contra o Brasil”. Já sobre Camarões criticou a falta de um organização. “É uma seleção que a consistência tática não existe para eles. Eles jogam, Está 3 a 0 e se eles tomarem três também não tem problema.”

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